O complexo de Dimona, no deserto de Negev, é famoso como o local fortemente protegido que abriga o coração do programa de armamento nuclear que Israel nunca admitiu ter. De acordo com especialistas militares e de inteligência, familiares com suas operações, nos últimos dois anos Dimona assumiu um outro papel igualmente secreto, como local crítico de testes conjuntos americano-israelenses para sabotar o programa nuclear iraniano.
Dentro de Dimona os israelenses colocaram em funcionamento centrífugas nucleares virtualmente idênticas às do Irã em Natanz, onde os cientistas iranianos tentam enriquecer urânio. Diz-se que ali foi testada a eficiência do vírus computacional Stuxnet, que levou a nocaute cerca de um quinto das centrífugas nucleares iranianas e atrasou o programa iraniano de construir as primeiras armas nucleares do país, embora não o tenha destruído. Em setembro do ano passado fiz duas postagens sobre o Stuxnet e o Irã, esta e uma outra. Veja mais na reportagem do New York Times sobre o assunto.
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