"Apagão nunca mais" declarou taxativamente (como sempre) Dona Dilma em 29/10/2009, então chefe da Casa Civil da Presidência mas já na gênese de sua candidatura a sucessora do NPA (Nosso Pinóquio Acrobata, Lula). Na tarde da terça-feira, 4/2, outro apagão -- o 12° de seu governo [na média, 4 apagões por ano de governo (já que 2014 está apenas no começo) ou 1 apagão a cada três meses, um senhor feito em matéria de esculhambação -- só de setembro a dezembro de 2012 foram 6 apagões, sendo que 4 deles ocorreram num intervalo de apenas 35 dias] -- afetou 11 estados, 12 milhões de pessoas e 7% do consumo nacional. Preocupada com sua reeleição, mas não com o que efetivamente está acontecendo na área elétrica, Dilma NPS montou e comandou rapidamente uma operação de abafa sobre o risco energético do país. É sempre bom e didático lembrar que Dilma NPS falou demais sobre os apagões de FHC, e agora há 12 apagões não consegue explicar os seus.
Na década de governos petistas 181 apagões desde 2011. A petralhada certamente vai questionar esse número, "esquecendo-se" de que qualquer coisa maior do que 1 já é intolerável e de que além de apagões o governo patrocina também "apaguinhos"-- ontem, 8 quadras de Brasília ficaram 3 horas sem energia. Detalhe importante: os 181 apagões constam de informação do CBIE - Centro Brasileiro de Infraestrutura e cobre o período de janeiro de 2011 até o dia 4 de fevereiro deste ano, considerando todas as falhas de energia, independentemente do tamanho da área afetada, do período ou da carga interrompida.
Quem quiser saber de mais mazelas e malfeitos petistas no setor elétrico é só clicar no marcador "Setor Elétrico", na aba direita do blogue.
Em mais um barata-voa pós-apagão, o governo anunciou ontem que socorro às empresas elétricas deve superar R$ 9 bilhões. Mais um assalto ao nosso bolso, para pagar mais uma lambança decorrente da incompetência da mãe do PAC. Isso se soma aos R$ 20 bilhões que o Tesouro Nacional já pagou -- também com o nosso dinheiro -- no governo Dilma NPS em indenizações ao setor elétrico pela renovação antecipada de contratos de geração e transmissão de energia que possibilitou a "redução" das contas de luz. Mas, a bola de neve dos custos da desídia e da incompetência do governo com o setor elétrico continua rolando, e vai engordar seu diâmetro a partir deste ano de 2014. A maior conta que pesará sobre os cofres públicos a partir de 2014 se refere à remuneração por linhas de transmissão construídas antes de maio de 2000, que foram simplesmente ignoradas pelo governo no fim do ano passado, quando as indenizações para as empresas transmissoras de energia somaram R$ 13 bilhões.
Somente o grupo Eletrobrás espera receber mais uma bolada de R$ 8,3 bilhões por linhas de transmissão construídas no século passado, e fontes do setor projetam um conjunto de indenizações superior a R$ 10 bilhões para o conjunto das empresas transmissoras de energia. O problema é que, um ano após a promessa de um novo pagamento, o governo ainda não fechou a metodologia para realizar o cálculo desses valores.
Enquanto esbanja nosso dinheiro com remendos e medidas demagógico-eleitoreiras, o governo mantém desligados mais de 30 parques eólicos desde julho de 2012 por falta de linhas de transmissão -- a responsável por essa façanha é a estatal Chesf - Companhia Hidroelétrica do São Francisco. Por força de contratos, os consumidores estão pagando milhões a essas geradoras eólicas sem obter delas um kWh sequer, e gastando ainda mais dinheiro com geração térmica por causa disso. Estamos falando de um parque gerador de 622 MW. Em dezembro de 2013 o número de parques eólicos ociosos por falta de linhas de transmissão subiu para 48, correspondendo a 1,2 GW (praticamente duplicando a capacidade ociosa desde 2012), o que equivale a 35% da capacidade total de 3,4 GW dos 148 parques eólicos instalados no país (incluindo os ociosos). Entre 2005 e 2011, o BNDES financiou R$ 6,2 bilhões para a energia eólica e investiu R$ 10,4 bilhões neste tipo de projeto. Em meados de 2012 estavam em análise 11 parques eólicos, num total de R$ 1 bilhão em financiamentos e R$ 1,7 bi em investimentos. Nesse bolo incluem-se os parques ociosos.
Somente o grupo Eletrobrás espera receber mais uma bolada de R$ 8,3 bilhões por linhas de transmissão construídas no século passado, e fontes do setor projetam um conjunto de indenizações superior a R$ 10 bilhões para o conjunto das empresas transmissoras de energia. O problema é que, um ano após a promessa de um novo pagamento, o governo ainda não fechou a metodologia para realizar o cálculo desses valores.
Enquanto esbanja nosso dinheiro com remendos e medidas demagógico-eleitoreiras, o governo mantém desligados mais de 30 parques eólicos desde julho de 2012 por falta de linhas de transmissão -- a responsável por essa façanha é a estatal Chesf - Companhia Hidroelétrica do São Francisco. Por força de contratos, os consumidores estão pagando milhões a essas geradoras eólicas sem obter delas um kWh sequer, e gastando ainda mais dinheiro com geração térmica por causa disso. Estamos falando de um parque gerador de 622 MW. Em dezembro de 2013 o número de parques eólicos ociosos por falta de linhas de transmissão subiu para 48, correspondendo a 1,2 GW (praticamente duplicando a capacidade ociosa desde 2012), o que equivale a 35% da capacidade total de 3,4 GW dos 148 parques eólicos instalados no país (incluindo os ociosos). Entre 2005 e 2011, o BNDES financiou R$ 6,2 bilhões para a energia eólica e investiu R$ 10,4 bilhões neste tipo de projeto. Em meados de 2012 estavam em análise 11 parques eólicos, num total de R$ 1 bilhão em financiamentos e R$ 1,7 bi em investimentos. Nesse bolo incluem-se os parques ociosos.
Como desgraça pouca é bobagem, principalmente quando se trata de administração petista e, mais ainda, de Dilma NPS, o apagão da terça-feira foi destaque nos principais jornais do mundo pois atingiu locais que vão sediar sete jogos da Copa do Mundo. As publicações ressaltaram que o país está se preparando para sediar, em junho, a Copa do Mundo, e que passa por uma onda de calor recorde e estiagem - apesar de o governo ter descartado este fator como possível causa do apagão. Também mencionaram a fala do ministro Lobão, no dia anterior, descartando a possibilidade de problemas de abastecimento.
A agência Australian Associated Press foi mais incisiva: "Diversos estados brasileiros, incluindo três previstos para sediar atividades da Copa do Mundo em junho (Rio, São Paulo e Paraná), sofreram cortes de energia, dando combustível para os temores sobre a capacidade do país de manter as luzes acesas".
Estamos ferrados em verde e amarelo, na economia, na credibilidade e na imagem. E ainda estamos correndo o sério risco de termos mais 4 anos dessa merreca de governo, por conta de milhões de eleitores camicases.
Estamos ferrados em verde e amarelo, na economia, na credibilidade e na imagem. E ainda estamos correndo o sério risco de termos mais 4 anos dessa merreca de governo, por conta de milhões de eleitores camicases.
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