- Carmen Lúcia
- Dias Toffoli
- Luís Roberto Barroso
- Ricardo Lewandowski
- Rosa Weber
- Teori Zavascki
Eles compõem o bando de juízes que se formou no STF e derrubou a tese de que os mensaleiros não eram membros de uma quadrilha e sim coautores de malfeitos, pilantragens, safadezas e crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, que agiam soltos e descordenados, sob o comando talvez de Belzebu mas jamais de José Dirceu.
Há quem diga que ontem, no STF, uma quadrilha livrou outra quadrilha, mas acho que isso é carregar demais nas tintas. Eu diria que, defintivamente, um bando -- talvez adrede articulado -- de togados de méritos abaixo da média livrou a cara de uma quadrilha de marginais e contraventores políticos.
Na lista aí de cima a única surpresa para mim foi Carmen Lúcia, que eu tinha em nível mais decente. Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski sempre foram votos de cabresto do PT, destacando-se sempre por sua subserviência canina ao NPA (Nosso Pinóquio Acrobata, Lula) e por sua incompetência jurídica, com currículos que no máximo os levariam para juizados de pequenas causas em rodoviárias do interior.
Rosa Weber é dessas senhoras de jeitão simpático, cara de vovozona, com um delicioso sotaque sulista mas que quando abre a boca para proferir seus votos no Supremo nos causa uma tristeza e uma vergonha tão pungentes! Luís Roberto Barroso e Teori Zavascki são os verdadeiros arquitetos cerebrais das alterações ocorridas no STF a favor dos mensaleiros, cumprindo à risca a missão que nesse sentido explícita ou implicitamente lhes foi passada por Dilma NPS (Nosso Pinóquio de Saias), que os nomeou.
Desde que foram prolatadas as sentenças condenatórias dos mensaleiros, a Justiça como um todo e o STF em particular têm sido recorrente e sistematicamente ridicularizados. Ora é com as mordomias e regalias dos mensaleiros no presídio da Papuda, ora é com a avacalhação das multas impostas pelo STF aos condenados, transformadas em objetos de revide civil pelas vaquinhas na internet. À parte as deploráveis e reincidentes cenas de pugilato verbal entre alguns ministros, a decisão de ontem foi mais um golpe terrível na imagem do STF e da Justiça. A verborrágica argumentação do sexteto togado transformou a formação de quadrilha em algo tão exclusivo, requintado e sofisticado que, doravante, dificilmente alguém de anel no dedo será enquadrado nesse crime. É mais uma contribuição togada ao aperfeiçoamento do crime organizado no país.
Em 21/11/2013 escrevi que "com esse andar da carruagem, vamos acabar pedindo aos mensaleiros que nos perdoem". O que parecia simples gozação começa a assumir ares de profecia, e pode transformar-se em sombria e trágica realidade -- com a ajuda do sexteto do início desta postagem, corremos ainda o sério risco de termos que indenizar mensaleiros por danos morais (e "lucros cessantes") ...
Excelente amigo. Você brilhou ....
ResponderExcluirMorreu a esperança do fim da impunidade de forma emblemática e a oportunidade de melhor autoestima em ser Brasileiro. Inicou-se agora a fase de reversão das novas referências aparentemente conquistadas de moralidade pública. As preocupações no discurso aos nossos filhos sobre ética e impunidade precisam ser redobradas. Vamos ver o que restará como nova referência. Maior que minha revolta é minha tristeza.
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