Hoje a tal caixa preta embranqueceu bastante, ficou quase transparente -- não fosse a ojeriza dos petistas e de Dilma NPS (Nosso Pinóquio de Saias) à palavra "transparência". Ontem, segundo o jornal Estadão, o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, defendeu o financiamento do governo ao Congresso do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), realizado há 10 dias em Brasília. Gilberto classificou de "ideológicas e políticas" a revelação de que Caixa Econômica Federal, BNDES e Petrobras haviam patrocinado uma feira agroecológica realizada durante o congresso e comparou o financiamento ao que é dado a feiras agropecuárias em diversas cidades do País.
Ainda segundo o Estadão, Gilberto defendeu o MST, afirmando que o governo considera o movimento legítimo e não o vê como um mal e defendeu as ações. "Eu quero dizer de maneira clara que não se pode confundir o MST com baderneiros. O MST não é um movimento de baderneiros, é um movimento legítimo e responsável por uma realização importante no País no processo de reforma agrária e, mais do que isso, hoje responsável pela produção de alimentos orgânicos, em cooperativa em todo o País".
Aí, digo eu e não o Estadão, a tal democracia nos obriga a ouvir um energúmeno sem estofo chamado Gilberto Carvalho, cujos únicos méritos são ter carteirinha do PT e ser um fidelíssimo capacho e vaca de presépio do NPA (Nosso Pinóquio Acrobata, Lula), dizer que é legítimo e democrático um movimento que tenta invadir a sede da Suprema Corte do país. E esse paspalho confirma com todas as letras que essa manifestação em Brasília foi financiada pelo governo federal. Fica pois o país ciente de que o Poder Executivo financiou uma tentativa de invasão da sede do Poder Judiciário e um ato violento de hostilidade à embaixada de um país amigo. Esse é o conceito de democracia de sarjeta dos petistas e do governo Dilma NPS, com a agravante do uso de dinheiro do contribuinte.
Na mesma reportagem citada acima, o Estadão revelou que a Petrobras patrocinou a Mostra Nacional de Cultura Camponesa, realizada dentro do tal 6º Congresso Nacional do MST, com R$ 650 mil e a Caixa Econômica Federal e o BNDES colaboraram com um total de R$ 550 mil para o evento, por meio de patrocínios para a Associação Brasil Popular (Abrapo). O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) aplicou R$ 448,1 mil para montar a estrutura da feira agroecológica. Só nessa tacada foram R$ 1.648.100,00 de dinheiro estatal para financiar um movimento social cujas manifestações são invariavelmente caracterizadas por invasões e vandalismo de instalações privadas e/ou públicas.
Segundo o jornalista Carlos Alberto Sardenberg no Globo de hoje, perguntada sobre os R$ 650 mil para o MST a Petrobras disse que o dinheiro se destinava a uma mostra de cultura camponesa, parte do congresso, e que o patrocínio se alinha com o programa da estatal na direção de uma “produção inclusiva e sustentável”. Como disse o jornalista, essa justificativa de petróleo "inclusivo e sustentável" envolvendo o MST é fantástica. Eu diria que quem disse e/ou escreveu isso já deixou as quatro patas indelevelmente marcadas na calçada da fama asinina.
Ver também:
- Petrobras também bancou evento do MST
- Incra gasta R$ 448 mil em evento no Congresso do MST
- BNDES liberou R$ 350 mil a evento do MST sem licitação (nesta notícia consta também a contribuição de R$ 200 mil da Caixa Econômica para a Mostra de Cultura Camponesa no congresso do MST)
Em qualquer país decente os fatos acima seriam suficientes para pelo menos demitir e prender um bocado de gente, quando não para ensejar um pedido de impeachment de Dilma NPS. A doação do BNDES, então, é caso de polícia mesmo -- é outro exemplo de uso indecente de uso do banco para fins politiqueiros (ver postagem anterior sobre o BNDES). O problema é que temos uma oposição incompetente e covarde, um TCU omisso e um Ministério Público Federal ausente de suas atribuições.