sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Petrobras rebate relatório que aponta chance da empresa pedir falência

[Desde que me entendo por gente a Petrobras jamais em sua história passou por uma crise p'ra valer, muito menos com as dimensões da que lhe foi criada pelos dois governos petistas. E, nessa década petista de destruição do setor energético brasileiro -- com o governo de Dilma NPS (Nosso Pinóquio de Saias) ferindo de morte as empresas estatais motoras desse setor, a Petrobras e a Eletrobras -- ninguém é mais responsável por isso do que a madame ex-guerrilheira e o irresponsável obtuso que enxergou nela um gênio e a inventou como sua sucessora, o NPA (Nosso Pinóquio Acrobata, Lula). Como disse em postagem anterior, Dilma NPS manda e desmanda no setor energético brasileiro desde 2002, quando participou da formulação da política (?) energética do NPA, depois foi ministra de Minas e Energia de 2003 a 2005, e continuou decidindo tudo no setor quando virou ministra-chefe da Casa Civil. No caso específico da Petrobras, a responsabilidade de Dilma NPS no caos implantado na empresa é única e gigantesca porque, além desses cargos todos, ela presidiu seu Conselho de Administração durante 7 (sete) longos anos -- de 2003 a 2010.

Há portanto 11 longos e insuportáveis anos o setor energético brasileiro vive sob o peso da incompetência hiperbólica e imodesta, da burrice autocrática e do autoritarismo grosseiro de Dilma NPS. E, sob o peso dessa inépcia, o inferno astral da Petrobras é interminável, incluindo até administradora de investimentos americana falando em risco de falência da empresa, como se pode ver pela notícia abaixo publicada ontem na Folha de S. Paulo. O simples aparecimento de uma iniciativa como essa mostra como a esculhambação petista afetou a aura de respeitabilidade da empresa.]

Em meio a uma das piores crises da sua história, a Petrobras se apressou a responder hoje (12) um relatório de uma administradora de investimentos americana baseada em São Francisco, a Macroaxis, que aponta ser de 32,4% a chance da petroleira brasileira decretar falência nos próximos dois anos.


Esta seria a chance mais alta entre as petroleiras no mundo, com a líder ExxonMobil tendo probabilidade de apenas 0,86% e a Petrochina, de 12,27%.

A avaliação da Macroaxis, empresa pouca conhecida no país, diz que o resultado foi baseado nas últimas informações financeiras da companhia, relativas ao terceiro trimestre.

De julho a setembro, a Petrobras viu aumentar seu endividamento em relação à geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, amortizações e impostos), que ultrapassou o limite de 2,5 vezes imposto pela própria companhia. Essa relação pulou para 3,05 vezes no terceiro trimestre e analistas estimam que no quarto trimestre possa atingir 3,5 vezes.

A queda de geração de caixa é explicada pela redução de produção da empresa, aliada à valorização do dólar e à necessidade de importações a preços maiores do que os praticados no mercado interno.

A Petrobras afirmou hoje no seu blog Fatos e Dados, "que possui excelentes indicadores operacionais, crescentes reservas de petróleo e gás e projetos de investimento em implantação que sustentam o elevado e contínuo crescimento da produção de petróleo até 2020".

A empresa explica que esses fundamentos "combinados com o perfil de dívida da companhia, são fatores que conferem à Petrobras a classificação de 'grau de investimento' pelas três principais agências de risco: Moody's, Standard & Poor's e Fitch".

Recentemente, a Standard & Poor's informou que não estava reavaliando a nota da companhia, depois que a Moody's reduziu a nota da dívida da empresa em um degrau, mas manteve o grau de investimento.

O grau de investimento dado por agências de classificação diferencia as empresas com risco de investimento.

A Petrobras prevê que em 2020 estará produzindo 4,2 milhões de barris de petróleo por dia, contra 1,9 milhão atualmente, e para 2014 estima que haverá aumento de produção, após a entrada de nove plataformas em operação este ano.

A perspectiva da área financeira é de que em 2014 a necessidade de captação de recursos no mercado (dívida) será menor do que o realizado em 2013 (US$ 20 bilhões), devido ao aumento da receita proveniente de uma produção maior.

A divulgação do relatório da Macroaxis não aumentou o mau humor do mercado em relação à Petrobras, que já conta com resultados estáveis ou menores de produção e de lucro em 2013 e 2014, mas que apostam na recuperação da companhia a partir de 2015.

As ações mais negociadas subiram 0,48% no pregão da Bovespa, cotadas a R$ 16,86, enquanto as ordinárias, com direito de voto, subiram 0,32%, cotadas a R$ 15,71. O Ibovespa subiu 0,11%.


Um comentário:

  1. Penso que a Petrobras pode capotar quando der inicio a exploração do pré-sal, numa aventura comandada por petistas despreparados.

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