sábado, 7 de dezembro de 2013

Com doutorado na escola de pilantragens e mutretas do PT, Gilberto Carvalho agora virou classificador de malfeitos


Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria Geral da Presidência. - (Foto:Gilvaldo Barbosa/O Globo).


Gilberto Carvalho é dessas figuras medíocres, de quinta grandeza, que só vicejam em curriolas travestidas de partidos políticos onde ponteiam personagens como o NPA (Nosso Pinóquio Acrobata, Lula). Num regime de meritocracia, ele seria no máximo ajudante de gandula. No seu papel preferido de capacho do NPA, funciona como seu dedo duro avançado dentro do governo de Dilma NPS (Nosso Pinóquio de Saias). 

Como todo alto escalão petista que se preza, Gilberto tem seus podres que escapam das malhas da justiça e da polícia. Já chefe-de-gabinete do NPA, foi acusado pelos irmãos de Celso Daniel, prefeito de Santo André assassinado em 2002, de participar de esquema de arrecadação de propina de empresas de ônibus no ABC paulista. Os irmãos do prefeito afirmam que Carvalho chegou a confessar que certa vez levou no seu Corsa uma mala com 1,2 milhão de reais para o então presidente do PT, José Dirceu. Como seu chefe supremo e líder, o NPA, Gilberto continua flanando lépido e fagueiro alheio a isso tudo.

De tanto conviver com o sistema de corrupção petista, Gilberto acabou se convencendo de que tem know-how para classificar pilantragens e negociatas. E, assim convencido, partiu em defesa de seu ex-chefe imediato no PT, José Dirceu, na lambança do hotel de Brasília que é um poço de irregularidades que queria contratar o mensaleiro como seu gerente.  Ele disse nesta sexta-feira que a mídia tem focado sua cobertura em notícias negativas contra os petistas condenados no julgamento do mensalão. Segundo ele, o caso de cartel no metrô de São Paulo e o suposto pagamento de propina envolvendo a empresa Siemens e autoridades do governo de São Paulo é muito mais grave do que o fato de o petista José Dirceu ter sido convidado para trabalhar em um hotel de Brasília por R$ 20 mil mensais e esse hotel estar em nome de um laranja no Panamá.

Como todo alto escalão petista padrão, Gilberto -- assim como o NPA e Dilma NPS -- tem amnésia seletiva quando se trata de malfeito de administração petista. Em vez de comparar alhos com bugalhos, como no caso Hotel St-Peter e metrô paulista, o capachildo do NPS deveria dissipar as dúvidas relativas à licitação de 15 trens com 4 carros cada um, cujo contrato foi assinado por Dilma NPS em 22/12/2012 em Caxias (RS).  A licitação para esse fornecimento, feita pela Trensurb - Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A., empresa federal desde 2003 subordinada ao Ministério das Cidades, teve como único concorrente e vencedor o consórcio formado pela francesa Alstom e a espanhola CAF no valor de R$ 243,75 milhões (R$ 16,25 milhões por trem). Essas mesmíssimas empresas encabeçam as negociatas envolvendo o metrô de S. Paulo. Pergunta inocente: uma concorrência desse porte, com um único participante, envolvendo duas empresas recorrentemente envolvidas em escândalos e sob inquérito policial no estado de vizinho de S. Paulo, vai ficar sem nenhuma investigação no Rio Grande do Sul?! Será que a Alstom e a CAF que ganharam no RS são realmente diferentes das homônimas que subornaram e pintaram o sete em SP? O governador petista gaúcho Tarso Genro e Dilma NPS põem suas mãos no fogo por essa concorrência sem vestir luvas de amianto?...

Com a inércia paquidérmica que a caracteriza, e que nos permite pensar em rabo preso, a oposição tucana agora quer que a PF investigue os contratos federais da Siemens. Que o governo petista mostre que não tem nada a temer e faça logo isso, fazendo porém o favor de incluir a Alstom e a CAF na esparrela.

Já encheu a paciência essa gigantesca perda de tempo com o regime de prisão dos marginais mensaleiros, e essa retórica pegajosa e malcheirosa do PT e dos petistas em defesa de sua democracia de porta de lupanar.




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