Uma série de simpósios que se realizarão de hoje a quarta-feira no Rio de Janeiro, e que tratam de temas como educação, inovação tecnológica e liberdade de expressão, marcará o lançamento do primeiro centro de pesquisas da Universidade Columbia (EUA) no Brasil.
"A ideia é mostrar, de forma muito resumida, a variedade de áreas de ensino e de pesquisa que temos", diz Thomas J. Trebat, diretor da filial carioca do Columbia Global Centers -- a oitava unidade no mundo. "Não são pequenos campi, nem pretendem oferecer títulos e recrutar alunos. São unidades de pesquisa que ligam o país e a cidade anfitriã à própria Columbia", afirma Trebat.
A série de eventos que marca a chegada do centro de pesquisas ao Brasil será aberta hoje à tarde com o painel "Cidades Sustentáveis e o Futuro da Cidade Global". Participam dele o presidente da universidade, Lee C. Bollinger, e o prefeito da cidade, Eduardo Paes (PMDB), além de cinco especialistas em desenvolvimento sustentável.
Amanhã, o tema do debate será: "O Desafio da Educação: Perspectivas Globais e a Experiência do Rio". O painel, na Associação Comercial do Rio de Janeiro (Rua da Candelária 9, 12° and), a partir das 15h30, é o único que será aberto ao público. "A educação será uma das áreas prioritárias de nossa atuação aqui", diz Trebat. "Ela é, unanimemente, a prioridade do Brasil e talvez a Columbia possa contribuir ao longo dos próximos anos", afirma.
Haverá ainda painéis e debates sobre acesso à informação, liberdade de expressão, inovação tecnológica e crescimento econômico -- este último contará com a participação de Rebecca Blank, secretária interina de Comércio dos EUA.
Segundo o diretor, o Columbia Global Center no Rio de Janeiro -- cujo escritório fica no centro da cidade e conta com uma equipe de três pessoas -- começa com "poucos recursos mas grandes ambições". "Começaremos com passos pequenos, seminários, cursos de curta duração, intercâmbios. Mas, com o passar dos anos, acho que deixaremos marcas aqui".
Trebat diz que o centro de pesquisas pretende atuar em mão dupla, "trazendo um pouco do know-how tecnológico e do conhecimento" da centenária universidade e, por outro lado, aumentando a presença de brasileiros na própria Columbia "e no mundo acadêmico em geral".
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