sexta-feira, 30 de maio de 2014

Ameaças da marginália petista provocam aposentadoria antecipada de Joaquim Barbosa

Passados 11 anos da ascensão petista ao poder são evidentes, escancarados e inequívocos os enormes danos causados ao país pelo domínio do PT -- só não caiu ou não cai a ficha disso para os alienados e fundamentalistas com e sem carteirinha do partido. 

Houve inegáveis benefícios materiais para a sociedade nesse período, mas mesmo eles começam a dar sinais de fadiga. A coisa funcionou bem enquanto o NPS (Nosso Pinóquio Acrobata, Lula), mais por esperteza que por sabedoria, manteve as diretrizes econômicas do governo FHC que ele finge abominar. Mas, depois que Dilma NPS (Nosso Pinóquio de Saias) assumiu e começou a meter não apenas um dedo mas as duas mãos inteiras estatais na economia, a coisa desandou e virou o estrume que nos incomoda a todos, inclusive aos petistas, mas a diferença é que eles são hienas e nós não. A classe C, engordada como os patos e gansos dos quais se obtém o foie gras, está agora entre o céu e o inferno porque, estimulada irresponsavelmente pelo governo Dilma NPS, se meteu a consumir e a se endividar adoidado, e agora se vê encalacrada -- o governo só ensinou-a a gastar e consumir, jamais a aconselhou a poupar. 

Mas, sem sombra de dúvida, o legado pior desses 11 anos petistas é o ético, o moral. Nunca se mentiu tanto, nunca se roubou tanto, nunca se acobertou tanto a pilantragem e nunca se estimulou tanto a marginalidade  na gestão pública como nesse período. Só p'ra ficar no período mais recente, basta citar Petrobras (com Pasadena, Abreu Lima, etc, tudo com raízes no governo do NPA), PAC, Copa do Mundo, etc. O NPA implantou e Dilma NPS acabou de consolidar -- por ação e omissão -- o sistema da sem-vergonhice, da pilantragem, da cegueira, da surdez e da perda de memória seletivas ante os malfeitos no manejo da coisa pública.  Um fato que sintetiza e evidencia isso é a recente declaração do NPA,  em entrevista gravada em Portugal, de que os petistas presos no mensalão não são de sua confiança ...

Nesse caldo de cultura de absoluta leniência com o iníquo e o injusto, os petistas sentiram-se à vontade para partir para a agressão verbal de seus contrários como preâmbulo imediato da agressão física, principalmente depois que seu guru, o NPA, mandou o PT  "partir para cima" da oposição. Para quem sempre gostou de baderna e anarquia, isso foi uma carta branca para a violência. Aumentaram exponencialmente a pressão e as ameaças ao ministro Joaquim Barbosa, que já existiam desde o início de sua atuação como relator do julgamento do mensalão.

Vejamos o que informa a Veja. A chamada “militância virtual” do PT, treinada pela falconaria do partido para perseguir e difamar desafetos políticos do petismo na internet, caçou Barbosa de forma implacável. O presidente do Supremo sofreu toda sorte de canalhice virtual e foi até perseguido e hostilizado por patetas fantasiados de revolucionários nas ruas de Brasília.

Os ataques anônimos da patrulha virtual petista, porém, não chegavam a preocupar Barbosa até que atingiram um nível inaceitável. Da hostilidade recorrente, o jogo sujo evoluiu para uma onda de atos criminosos, incluindo ameaças de morte e virulentos ataques racistas. Os mais graves surgiram quando Joaquim Barbosa decretou a prisão dos mensaleiros José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino. Disparadas por perfis apócrifos de simpatizantes petistas, as mensagens foram encaminhadas ao Supremo.

Em uma delas, um sujeito que usava a foto de José Dirceu em seu perfil no Facebook escreve que o ministro “morreria de câncer ou com um tiro na cabeça” e que seus algozes seriam “seus senhores do novo engenho, seu capitão do mato”. Por fim, chama Joaquim de “traidor” e vocifera: “Tirem as patas dos nossos heróis!”Em uma segunda mensagem, de dezembro de 2013, o recado foi ainda mais ameaçador: “Contra Joaquim Barbosa toda violência é permitida, porque não se trata de um ser humano, mas de um monstro e de uma aberração moral das mais pavorosas (…). Joaquim Barbosa deve ser morto”.

Temendo pela integridade do presidente da mais alta corte do país, a direção do STF acionou a Polícia Federal para que apurasse a origem das ameaças. Dividida em dois inquéritos, a averiguação está em curso na polícia, mas os resultados já colhidos pelos investigadores começam a revelar o que parecia evidente. O homem que desejava atentar contra a vida do presidente do Supremo usava um computador de Natal (RN) e o codinome de Sérvolo Aimoré-Botocudo de Oliveira. Os agentes federais descobriram que o nome verdadeiro do criminoso é Sérvolo de Oliveira e Silva – um autêntico representante da militância virtual petista, mas não um militante qualquer.



Sérvolo de Oliveira agora diz que não queria matar, embora, para ele, o ministro mereça morrer (Foto: VEJA).

Além de admirador de José Dirceu e Delúbio Soares e um incentivador do movimento “Volta, Lula”, o cidadão que alimenta o desejo de ver uma bala na cabeça do presidente do STF é secretário de organização do diretório petista de Natal e membro da Comissão de Ética do partido no Rio Grande do Norte (o destaque é meu, não da revista). Ele também atua como agitador sindical nas greves e movimentos da CUT no estado.
Para não perder a pose, nem o hábito, o NPA, Dilma NPS e a alta direção do PT se fecharam em silêncio ensurdecedor sobre o assunto, não houve sequer um arremedo ou teatrinho de repúdio a essa violência -- isso, evidentemente, serviu e serve como endosso e estímulo para a repetição de atitudes desse quilate. O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) reclamou desse silêncio.
O Globo informou que com a profusão de ameaças nas redes sociais, e o episódio em que foi abordado por um grupo de militantes do PT, ao deixar um restaurante em Brasília, Barbosa se sentiu forçado a mudar seus hábitos. "Ele passou a evitar locais públicos por medo em relação à sua segurança. Parou de sair — disse um amigo de Barbosa: — Agora, ele está se sentindo aliviado. Ele estava cansado, quer viver a vida. Estava muito patrulhado, se sentia agredido com palavras, com provocações. Me disse: 'Tô precisando viver'".
O Brasil sai muito mais pobre e idiota depois dessa aposentadoria prematura de Joaquim Barbosa, pelas circunstâncias em que se deu, pelo que evidencia do poder absurdo de uma militância anárquica  e desprovida de valores morais, e pelo que significa de perda de qualidade no STF. Pode-se discordar do estilo de Barbosa, mas acho muito difícil discordar do seu desassombro ou não reconhecê-lo. Somado a isso, assumirá em seu lugar na presidência o ministro Ricardo Lewandowski, uma melancólica e pobre figura na nossa Suprema Corte.
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PS -- Tive a paciência de dar uma olhada no CV (Curriculum Vitae) de Ricardo Lewandowski no site do STF -- são nada mais, nada menos que 126 páginas! Aí, resolvi dar uma olhada comparativa nos currículos de outros ministros no mesmíssimo site do STF. Eis o que achei (entre parênteses está o número de páginas do CV): Luiz Fux (118); Gilmar Mendes, um dos pavões do Supremo (80); Carmen Lúcia (55);  Marco Aurélio Mello, outro pavão (52); Dias Toffoli, o pobre de espírito e de competência (29); Rosa Weber (10); Teori Zavascki (9); Celso Mello, o decano do STF (1); Joaquim Barbosa (1); Luís Roberto Barroso (não disponível). 

Infelizmente, não há uma formatação gráfica padronizada pelo STF para os currículos de seus ministros, não sendo possível portanto uma comparação direta sobre seus tamanhos. Mas, o jeito e a extensão de um currículo são um bom retrato da cabecinha de quem nele se retrata.
 


Um comentário:

  1. E mais... nunca se MATOU tanto. Eu até já coloquei aqui: Iraque - 8 assassinatos /100 mil habitantes; Brasil - 29 /100 mil (Alagoas - 70 /100 mil). Com as aberrações e mosntruosidades anunciadas pelo noticiário nacional, não me causa espécie que querer matar o presidente do STF seja algo impensável. A banalização dos infanticídios, matricídios e parricídios são prova desse retorno à barbárie. Militância? melhor chamar de HITMEN. Parece que a Copa do Mundo vai servir para mostrar claramente quem manda no país.

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