Os dois governos petistas, o do NPA (Nosso Pinóquio Acrobata, Lula) e o de Dilma NPS (Nosso Pinóquio de Saia) fizeram de FHC sua válvula de escape e o depósito de suas falhas e incompetências -- mesmo depois de longos 11 anos! O NPA ainda teve o bom senso de seguir em grande parte os ótimos preceitos econômicos do governo tucano, mas em termos éticos mergulhou de cabeça nos subterrâneos da corrupção. Dilma NPS, obtusa de inteligência, ignorante de teimosia asinina e politicamente uma amadora medíocre, bagunçou de vez o coreto. Mandou às favas o tripé econômico que FHC criara para estabilizar o país (metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal), encheu seu ministério de vacas de presépio e tem governado o país com os humores de seu fígado.
Vejamos a infraestrutura de transportes do país. Um país com nossas dimensões continentais escolheu o transporte rodoviário como solução preferencial para suprir o país de suas necessidades e escoar seus produtos. Essa besteira de décadas foi mantida pelos "visionários" governos petistas, carimbada com o selo de péssima qualidade petralha.
No setor rodoviário, 80% das estradas do país não têm asfaltamento.
Gráfico: O Globo (clique na imagem para ampliá-la)
Segundo O Globo, pelos quase 1,7 milhão de quilômetros de estradas que cortam o Brasil escoam 58% do volume nacional de cargas. No entanto, 80,3% — mais de 1,3 milhão de km — não são pavimentadas. Ao todo, o país tem 12,1% de rodovias pavimentadas; os outros 7,6% são vias planejadas, isto é, ainda não saíram do papel.
Dividida por esfera de jurisdição, a malha rodoviária sob responsabilidade dos municípios é a que menos tem estradas pavimentadas, apenas 2%. Nas que estão na esfera estadual, a pavimentação não passa de 43,5%. As federais, por sua vez, têm 54,2% das vias asfaltadas. Os dados, de junho deste ano, são do Sistema Nacional de Viação, do Ministério dos Transportes, e incluem a rede rodoviária administrada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), concessões, convênios e MP-082.
"A expansão territorial da demanda brasileira nos últimos 50 anos não pode ser comparada a nenhum país nos últimos 200 anos. Então, precisamos de investimento sustentado em modais de transporte. Países continentais como China, Canadá e Austrália mantêm nos últimos 30 anos a taxa de investimento em logística de transporte em 3,4% do PIB ao ano. Aqui, é 0,6%", diz Paulo Resende, coordenador do núcleo de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral.
Ao texto do Globo, acrescento eu: na esfera estadual, a coligação governamental tem o controle de 15 das 27 unidades da Federação (ou 55,56% do país) -- o PT tem 4 (Acre, Bahia, Distrito Federal e Rio Grande do Sul), o PMDB tem 7 (Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia e Sergipe), o PROS tem 2 (Ceará e Amazonas), o PP tem 1 (Minas Gerais) e o PSD tem 1 (Santa Catarina). É portanto enorme a responsabilidade do PT e seus coligados pelo mau estado das malhas rodoviárias estaduais do país.
Em termos municipais, também acrescento eu, temos para as 100 cidades mais populosas do país a seguinte distribuição partidária:
No quadro acima, vemos que a coligação governamental (PT, PMDB, PP, PSD, PRB, PC do B, PR e PDT -- só o PROS não tem prefeitura) controla 73 cidades ou 73% dos grandes centros urbanos do país. Nesse universo de 100 cidades mais populosas, o PT controla 27% delas (quase um terço). Vemos, portanto, que o PT e sua curriola que sustenta o governo de Dilma NPS têm esmagadora maioria dos principais municípios do país e, consequentemente, também uma esmagadora responsabilidade pelos miseráveis 2% apenas de rodovias municipais asfaltadas.
Para complicar a situação, a agência Intelog de notícias (Inteligência em Gestão Logística) informou em 23/8 corrente que a frota de veículos cresceu acima da estrutura viária nas maiores cidades do país nos últimos anos. A frota de veículos aumentou 92% entre 2002 e 2013, enquanto a extensão do sistema viário aumentou 62%. Só quem não vê esse pepino é a economista Dilma NPS (os economistas de fato que me perdoem, não quis ofendê-los).
Pulemos agora para os modais de transporte ferroviário e hidroviário (aqui incluindo o fluvial e o de cabotagem). Segundo um órgão do próprio governo federal, a ANTAQ - Agência Nacional de Transportes Aquaviários, de 2010 a 2013 -- no governo Dilma NPS, portanto -- a relação de transporte de carga TKU (tonelada útil transportada) entre os modais hidroviário e ferroviário foi a seguinte (em bilhões de TKU):
● em 2010, foram 57,9 bilhões de TKU em hidrovias contra 277,9 bilhões de TKU em ferrovias ➣ as hidrovias transportaram 20,83% do volume de carga das ferrovias;
● em 2011, essa relação foi de 60,9 contra 293,2 ou seja, as hidrovias transportaram 20,77% da carga transportada pelas ferrovias;
● em 2012, a relação foi de 61,7 contra 301,2 ➣ as hidrovias transportaram 20,48% do que as ferrovias transportaram;
● em 2013, a relação foi de 64,3 contra 298,6 ➣ as hidrovias transportaram 21,53% do que as ferrovias transportaram.
Os números acima comprovam que no governo Dilma NPS: - i) esses dois modais de transporte tiveram praticamente zero de crescimento ou seja, o governo investiu zero nisso ou investiu jogando dinheiro no ralo e não em obras; -- ii) há 11 anos os governos petistas continuam com a burrice do favorecimento ao transporte rodoviário em detrimento dos transportes hidroviário e ferroviário; -- iii) se há concessões privadas nesses modais, a culpa também é do governo que não as fiscaliza e não as obriga a investir em ampliações de malhas.
A lógica do bom senso -- diametralmente oposta à lógica petista -- manda que a ferrovia tenha a carga que deve ser transportada a grandes distâncias, com isso, reduzindo seus custos finais. A rodovia, por sua vez, deve ficar com a carga a ser transportada entre pequenas distâncias. Com limite julgado ótimo, de máximo de 400/500 quilômetros, praticamente a distância entre o Rio e São Paulo.
Em 2007, o Brasil tinha cerca de 3,4 quilômetros de ferrovia por quilômetro quadrado, enquanto essa relação nos Estados Unidos era de 23,4, na Índia é de 21,3 e na China é de 9,3. Como nosso setor ferroviário estagnou desde então, e isto muito provavelmente não ocorreu nos países citados, essa nossa situação comparativa só deve ter piorado.
A importância do modal ferroviário relaciona-se aos baixos custos de transporte. Ainda com dados de 2007, considerando o transporte de 1 mil toneladas por quilômetro, o custo de transporte no modal ferroviário era de R$40,00, no rodoviário, R$248,00, no aquaviário, R$62,00, aéreo, R$1.595,00 e para os dutos, R$69,00. Ou seja, já em 2007 o transporte rodoviário era 6 vezes mais caro que o ferroviário e 4 vezes mais caro que o hidroviário.
Segundo a canadense Michelle Lalande-Dery, presidente da ferrovia TransQuébec Express (a mais longa do mundo), a via férrea apresenta vantagens consideráveis sobre a via rodoviária. Algumas estão elencadas a seguir: numa distância de 1 km, um caminhão consome 13 vezes mais energia que um trem para transportar uma tonelada de carga. Um comboio de 200 vagões transporta tanto quanto 400 carretas rodoviárias. Acrescentar um único trem de frete à rede equivale a retirar da circulação até 280 caminhões.
Tudo isso aí acima é grego para Dilma NPS e sua curriola do ministério dos Transportes. Logística para essa turma é nome de cadela de estimação de alguma membra -- usando o jargão da presidenta-- da elite branca que vaiou a ex-guerrilheira na Copa do Mundo. Se ocorrer um colapso na logística, Dilma NPS e Seus Blue Caps petistas vão culpar o veterinário da dona da cachorrinha.
Dividida por esfera de jurisdição, a malha rodoviária sob responsabilidade dos municípios é a que menos tem estradas pavimentadas, apenas 2%. Nas que estão na esfera estadual, a pavimentação não passa de 43,5%. As federais, por sua vez, têm 54,2% das vias asfaltadas. Os dados, de junho deste ano, são do Sistema Nacional de Viação, do Ministério dos Transportes, e incluem a rede rodoviária administrada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), concessões, convênios e MP-082.
"A expansão territorial da demanda brasileira nos últimos 50 anos não pode ser comparada a nenhum país nos últimos 200 anos. Então, precisamos de investimento sustentado em modais de transporte. Países continentais como China, Canadá e Austrália mantêm nos últimos 30 anos a taxa de investimento em logística de transporte em 3,4% do PIB ao ano. Aqui, é 0,6%", diz Paulo Resende, coordenador do núcleo de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral.
Ao texto do Globo, acrescento eu: na esfera estadual, a coligação governamental tem o controle de 15 das 27 unidades da Federação (ou 55,56% do país) -- o PT tem 4 (Acre, Bahia, Distrito Federal e Rio Grande do Sul), o PMDB tem 7 (Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia e Sergipe), o PROS tem 2 (Ceará e Amazonas), o PP tem 1 (Minas Gerais) e o PSD tem 1 (Santa Catarina). É portanto enorme a responsabilidade do PT e seus coligados pelo mau estado das malhas rodoviárias estaduais do país.
Em termos municipais, também acrescento eu, temos para as 100 cidades mais populosas do país a seguinte distribuição partidária:
Partido | nº de cidades governadas |
---|---|
Partido dos Trabalhadores (PT) | 27 |
Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) | 17 |
Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) | 13 |
Partido Democrático Trabalhista (PDT) | 11 |
Partido Socialista Brasileiro (PSB) | 8 |
Partido Social Democrático (2011) (PSD) | 6 |
Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) | 6 |
Democratas (DEM) | 3 |
Partido Progressista (PP) | 5 |
Partido da República (PR) | 4 |
Partido Comunista do Brasil (PCdoB) | 2 |
Partido Republicano Brasileiro (PRB) | 1 |
No quadro acima, vemos que a coligação governamental (PT, PMDB, PP, PSD, PRB, PC do B, PR e PDT -- só o PROS não tem prefeitura) controla 73 cidades ou 73% dos grandes centros urbanos do país. Nesse universo de 100 cidades mais populosas, o PT controla 27% delas (quase um terço). Vemos, portanto, que o PT e sua curriola que sustenta o governo de Dilma NPS têm esmagadora maioria dos principais municípios do país e, consequentemente, também uma esmagadora responsabilidade pelos miseráveis 2% apenas de rodovias municipais asfaltadas.
Para complicar a situação, a agência Intelog de notícias (Inteligência em Gestão Logística) informou em 23/8 corrente que a frota de veículos cresceu acima da estrutura viária nas maiores cidades do país nos últimos anos. A frota de veículos aumentou 92% entre 2002 e 2013, enquanto a extensão do sistema viário aumentou 62%. Só quem não vê esse pepino é a economista Dilma NPS (os economistas de fato que me perdoem, não quis ofendê-los).
Pulemos agora para os modais de transporte ferroviário e hidroviário (aqui incluindo o fluvial e o de cabotagem). Segundo um órgão do próprio governo federal, a ANTAQ - Agência Nacional de Transportes Aquaviários, de 2010 a 2013 -- no governo Dilma NPS, portanto -- a relação de transporte de carga TKU (tonelada útil transportada) entre os modais hidroviário e ferroviário foi a seguinte (em bilhões de TKU):
● em 2010, foram 57,9 bilhões de TKU em hidrovias contra 277,9 bilhões de TKU em ferrovias ➣ as hidrovias transportaram 20,83% do volume de carga das ferrovias;
● em 2011, essa relação foi de 60,9 contra 293,2 ou seja, as hidrovias transportaram 20,77% da carga transportada pelas ferrovias;
● em 2012, a relação foi de 61,7 contra 301,2 ➣ as hidrovias transportaram 20,48% do que as ferrovias transportaram;
● em 2013, a relação foi de 64,3 contra 298,6 ➣ as hidrovias transportaram 21,53% do que as ferrovias transportaram.
Os números acima comprovam que no governo Dilma NPS: - i) esses dois modais de transporte tiveram praticamente zero de crescimento ou seja, o governo investiu zero nisso ou investiu jogando dinheiro no ralo e não em obras; -- ii) há 11 anos os governos petistas continuam com a burrice do favorecimento ao transporte rodoviário em detrimento dos transportes hidroviário e ferroviário; -- iii) se há concessões privadas nesses modais, a culpa também é do governo que não as fiscaliza e não as obriga a investir em ampliações de malhas.
A lógica do bom senso -- diametralmente oposta à lógica petista -- manda que a ferrovia tenha a carga que deve ser transportada a grandes distâncias, com isso, reduzindo seus custos finais. A rodovia, por sua vez, deve ficar com a carga a ser transportada entre pequenas distâncias. Com limite julgado ótimo, de máximo de 400/500 quilômetros, praticamente a distância entre o Rio e São Paulo.
Em 2007, o Brasil tinha cerca de 3,4 quilômetros de ferrovia por quilômetro quadrado, enquanto essa relação nos Estados Unidos era de 23,4, na Índia é de 21,3 e na China é de 9,3. Como nosso setor ferroviário estagnou desde então, e isto muito provavelmente não ocorreu nos países citados, essa nossa situação comparativa só deve ter piorado.
A importância do modal ferroviário relaciona-se aos baixos custos de transporte. Ainda com dados de 2007, considerando o transporte de 1 mil toneladas por quilômetro, o custo de transporte no modal ferroviário era de R$40,00, no rodoviário, R$248,00, no aquaviário, R$62,00, aéreo, R$1.595,00 e para os dutos, R$69,00. Ou seja, já em 2007 o transporte rodoviário era 6 vezes mais caro que o ferroviário e 4 vezes mais caro que o hidroviário.
Segundo a canadense Michelle Lalande-Dery, presidente da ferrovia TransQuébec Express (a mais longa do mundo), a via férrea apresenta vantagens consideráveis sobre a via rodoviária. Algumas estão elencadas a seguir: numa distância de 1 km, um caminhão consome 13 vezes mais energia que um trem para transportar uma tonelada de carga. Um comboio de 200 vagões transporta tanto quanto 400 carretas rodoviárias. Acrescentar um único trem de frete à rede equivale a retirar da circulação até 280 caminhões.
Tudo isso aí acima é grego para Dilma NPS e sua curriola do ministério dos Transportes. Logística para essa turma é nome de cadela de estimação de alguma membra -- usando o jargão da presidenta-- da elite branca que vaiou a ex-guerrilheira na Copa do Mundo. Se ocorrer um colapso na logística, Dilma NPS e Seus Blue Caps petistas vão culpar o veterinário da dona da cachorrinha.
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