O governo Dilma NPS (Nosso Pinóquio de Saias) anunciou em 13/3 um "socorro" ao setor elétrico -- esse bote salva-vidas, que começou valendo R$ 1,2 bi, já passou para R$ 12 bi e há quem diga que chegará aos R$ 20 ou R$ 30 bi. Isso sem falar no que foi gasto e comprometido no ano passado. Esse anúncio foi mais um ato explícito de mentira e cinismo da nossa Dama de Ferrugem.
A situação lamentável em que se encontra o setor elétrico brasileiro, com risco sério de racionamento, com perdas financeiras gigantescas, com baixa confiabilidade, com insegurança jurídica devido à reiterada e catastrófica ingerência do governo, com sinais inequívocos de descontrole em termos de planejamento, com um modelo operacional questionado, com um sistema tarifário que transformou a energia elétrica em um insumo de custo praticamente insuportável, agravado pela instabilidade desse custo, com fontes geradoras ociosas por falta de linhas de transmissão, enfim pelo caos nele implantado, é a prova mais contundente da incompetência, da ignorância, da burrice, do autoritarismo idiota e da irresponsabilidade de Dilma NPS. Toda essa bagunça traz as 20 impressões digitais da ex-guerrilheira, com predominância acentuada das digitais dos membros inferiores.
O tal "socorro" é mais uma piada de baixo calão do governo da Dama de Ferrugem. Primeiro, porque será feito com o dinheiro do consumidor contribuinte via Tesouro Nacional. Segundo, porque pagaremos duas vezes essa conta por duas vias safadas (como todas as decisões de Dilma NPS na área elétrica): uma através do aumento de tributação já anunciado pelo governo para "compensar essa perda", e a outra pelo aumento da conta de energia que isso acarretará nos próximos cinco anos. Terceiro, pela demagogia pilantra de represar a tarifa neste ano por causa da eleição de outubro.
Nessa "Bolsa Eletricidade" de Dilma NPS de valor inicial de R$ 12 bi, há R$ 4 bi que representam um aporte adicional do Tesouro Nacional na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), usada para cobrir gastos extras das empresas com a energia térmica, mais cara, em decorrência do baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Aí, aparece o energúmeno do ministro Guido Mantega -- que ficaria bilionário se fosse pago pelas sandices que faz e diz -- e afirma que esse dinheiro será "devolvido" (sic) aos cofres públicos pelos consumidores, por meio de aumentos nas contas de luz em até cinco anos. Só mesmo um governo de estrume como o de Dilma NPS para argumentar que o contribuinte consumidor de energia elétrica tem de lhe "devolver" um dinheiro que é dele próprio, contribuinte, e do qual o governo se apossou irresponsavelmente para cobrir as lambanças hiperbólicas que tem feito na área elétrica.
Desde 2003 -- há 11 anos, portanto -- absolutamente nada se faz no setor eletroenergético do país sem o dedo autoritário e incompetente de Dilma NPS. Desde que foi secretária estadual de energia do Rio Grande do Sul, de 1999 a 2002, a Dama de Ferrugem botou na cabeça que entende do assunto, para desgraça primeiro dos gaúchos e depois do país inteiro.
Em 2002, ela participou da equipe que formulou a política do governo do NPA (Nosso Pinóquio Acrobata, Lula) para a área energética. De 2003 a 2005 foi ministra de Minas e Energia (MME). De 2003 a 2010 presidiu o Conselho de Administração da Petrobras. Depois de sua passagem pelo MME, o setor energético virou feudo seu e essa área importantíssima da nossa economia passou a ser administrada exclusivamente pela incompetência, pela burrice, pela ignorância específica e lato sensu, pela grosseria, pela falta de autocrítica e pela truculência de Dilma NPS. Deu no que deu e ainda dará. Dias piores nos esperam. É só pensar, por exemplo, no que representa uma Copa do Mundo em termos de aumento generalizado de consumo, incluindo o de energia elétrica.
A receita de Dilma para o país é idiota e, comprovadamente, ineficiente e daninha. Ela mergulhou de cabeça no estímulo ao consumo desenfreado, e até hoje não disse um "a" de conselho de poupança aos brasileiros, tanto na área financeira quanto na área energética. Seu oba-oba de estímulo ao consumo deságua diretamente no setor energético -- i) mais carros ⇒ mais consumo de combustíveis ⇒ mais consumo de energia no setor automobilístico como um todo; ii) mais eletrodomésticos ⇒ mais consumo de energia nas fábricas de aparelhos ⇒ mais consumo de energia residencial; - iii) sua insistência criminosa e irresponsável em mentir ao país, negando qualquer tipo de crise em qualquer setor da economia, dá uma falsa sensação de segurança à população, que se sente então desinibida e estimulada a manter ou mesmo aumentar seu padrão de consumo lato sensu. Poupar?! Para quê, se a Dama de Ferrugem diz que está tudo "nos conforme" e continua soltando dinheiro a torto e a direito?
O grave e o criminoso disso tudo é que a ex-guerrilheira fez e faz isso careca de saber que a conjuntura do setor energético é extremamente problemática -- e não é de hoje -- e, por cima dessa lambança, ela ainda reprime e subsidia os preços dos combustíveis e as tarifas elétricas. Na sua vaidade e na sua truculência a madame é absolutamente opaca a críticas -- especialmente em ano eleitoral -- de modo que, se não expulsarmos essa cidadã do Planalto em outubro vindouro, assinaremos de vez o atestado de masoquistas panacas.
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