domingo, 11 de novembro de 2012

Sem acordo, continua a greve nas obras da Refinaria Abreu e Lima

[Pelo visto, continua uma tremenda caveira de burro a famigerada Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, a tal que vem acarretando um senhor prejuízo à Petrobras desde seu nascedouro, quando o NPA (o Nosso Pinóquio Acrobata - Lula) resolveu, do alto de sua nanométrica visão política e econômica e movido por seu estranho apego ao bizarro Hugo Chávez, fazê-la em parceria com a estatal venezuelana PDVSA.]

Ficou para a próxima segunda-feira a decisão sobre o fim da greve dos cerca de 50 mil trabalhadores que atuam nas obras da Refinaria Abreu e Lima, no complexo de Suape, em Ipojuca (PE). Representantes dos trabalhadores e da direção da Odebrecht, com mediação do ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, não chegaram a um acordo e marcaram para a próxima segunda-feira nova reunião para tentar acabar com o impasse na equiparação dos salários dos empregados contratados nas obras. A greve foi decretada no dia 30 de outubro.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada de Pernambuco (Sintepav-PE), Aldo Amaral, o acordo está próximo, mas ainda depende de a empresa aceitar a proposta de equiparação dos salários das várias categorias que trabalham no complexo pela média feita pela entidade. De acordo com o sindicato, operários que exercem a mesma função ganham salários diferentes, com variações que chegam a 30%, principal motivo da paralisação, que completa 12 dias neste sábado.

Cargos de chefia, por exemplo, cujos salários variam de R$$ 3 mil a R$$ 6 mil, pela proposta do sindicato ficariam na média de R$$ 4,5 mil. O julgamento da greve pelo Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco, marcado para esta segunda-feira, foi adiado para terça-feira em função da reunião deste sábado e a um pedido do ministro.  “Criamos um caminho para reabrir as negociações e acabar com o impasse. Conseguimos adiar o julgamento e na segunda-feira vamos fazer uma mesa de negociação lá em Pernambuco para acabar com a greve”, disse Brizola Neto, logo após a reunião de mais de duas horas que aconteceu na sede da Delegacia Regional do Trabalho, em São Paulo.

De acordo com Brizola Neto, depois de resolvido o impasse dos salários o Ministério do Trabalho e Emprego vai atuar junto com os trabalhadores para melhorar as condições de trabalho no complexo de Suape, a exemplo do que aconteceu nas obras das usinas de Santo Antonio e Jirau, no rio Madeira, em Porto Velho (RO). “Vamos reproduzir em Suape o que foi feito em Santo Antonio e Jirau”, disse o ministro.

Pelos cálculos de empresários e sindicalistas a equiparação dos salários em Suape vai significar um custo adicional para a Odebrecht de R$$ 30 milhões por ano. Já os prejuízos com a paralisação no complexo chegam a R$$ 15 milhões por dia. Segundo o ministro, esses números serão informados à Petrobras.


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