[Está longe de se encerrar a considerável contribuição do NPA (Nosso Pinóquio Acrobata, Lula) para elevar o nível de corrupção no país a níveis nunca dantes vistos em nossa história republicana. A Polícia Federal acaba de prender a chefe de gabinete da Presidência da República, nomeada pelo NPA e mantida no cargo por nossa eterna bem humorada Dona Dilma a pedido (= por pressão) dele. É o que nos conta reportagem da Folha de S. Paulo, publicada há pouco.]
A Polícia Federal fez nesta sexta-feira (23) busca e apreensão no
escritório da Presidência da República em São Paulo por conta da
Operação Porto Seguro, com o fim de desarticular organização criminosa
que se infiltrou em diversos órgãos federais para a obtenção de
pareceres técnicos fraudulentos para beneficiar interesses privados. Além do gabinete da Presidência em São Paulo, os policiais federais
também estiveram na sede da AGU (Advocacia Geral da União) em Brasília.
A ação resultou na prisão de seis pessoas e no indiciamento de 18.
PF desarticula organização criminosa infiltrada em órgãos federais
A Folha apurou que a investigação no gabinete da Presidência da
República em São Paulo não tem relação com nenhum esquema de corrupção
envolvendo a própria Presidência, mas com a atuação de Rosemary Novoa de
Noronha, chefe de gabinete na capital paulista. Ela é uma das
indiciadas na operação.
Rosemary secretariava o então presidente Lula em viagens internacionais e
foi responsável pela nomeação dos diretores Paulo Vieira (Agência
Nacional de Águas) e Rubens Vieira (Agência Nacional de Aviação Civil) -- [é impressionante a crescente descoberta de satélites corruptos do planeta NPA, a começar no seu ministério "legado" à nossa encantadora ex-guerrilheira]. Os dois e o empresário Marcelo Rodrigues Vieira, todos irmãos, estão
entre os presos. Também foram presos temporariamente os advogados Marcos
Antônio Negrão Martorelli e Lucas Henrique Batista, ambos em Santos, e
Patricia Santos Maciel de Oliveira, em Brasília. Patrícia já foi posta
em liberdade.
Segundo a Folha apurou, Rosemary foi indiciada pela PF após
prestar depoimento em São Paulo pela manhã. A acusação contra ela seria
de tráfico de influência. Rosemary teria indicado pessoas para empresas
e, em troca, receberia presentes, como viagens, passagens aéreas e
camarotes em carnavais. A PF queria apreender computadores, mas Rosemary teria reagido
energicamente e teria ameaçado comunicar à presidência da República. A
PF, então, teria copiado arquivos.
Rosemary conheceu Lula nos anos 90, quando trabalhava com o então
presidente nacional do PT, José Dirceu, a quem assessorou por 12 anos.
Começou no governo federal em fevereiro de 2003, como assessora especial
do gabinete regional. Passou a chefe da unidade em 2005.
[Mais um feito da dupla NPA- Zé Dirceu.]
AGU
A PF também realizou busca e apreensão no gabinete de José Weber Holanda
Alves, braço direito do advogado geral da União Luís Inácio Adams,
nesta sexta.
A operação alcançou também outros dois servidores da AGU que estariam cedidos a outros órgãos.
Adams esteve reunido com a presidente Dilma Rousseff hoje, no Palácio do
Planalto, em reunião não divulgada pela agenda presidencial. As
assessorias de ambos não informam o motivo nem o teor da reunião.
Delação
De acordo com o superintendente regional da PF de São Paulo, Roberto
Troncon Filho, seis pessoas foram presas e 18 foram indiciadas por conta
da operação Porto Seguro. Foi decretado ainda o bloqueio de contas
bancárias de empresas envolvidas no esquema.
Para a PF, há comprovação da participação de servidores corrompidos da
ANA, Anac, Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antac), AGU,
Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério da Educação e Cultura
(MEC).
A investigação começou após um servidor do TCU ter procurado a polícia
para confessar que havia sido cooptado por criminosos interessados em
comprar um parecer técnico. A recompensa seria o pagamento de R$ 300
mil. Ele chegou a elaborar o documento e receber a primeira parcela, de
R$ 100 mil, mas se arrependeu posteriormente.
Segundo o delegado, as investigações indicaram que não se tratava de um
caso isolado. "Acabou se constatando a existência de um grupo que
contava com dois de seus integrantes como servidores de agências
reguladoras. O grupo prestava serviços para empresários que tinham
interesse em ações como a agilização de processos e até mesmo a
elaboração de pareceres técnicos, sob medida, comprados para favorecer
interesses privados", disse Troncon.
De acordo com o superintendente, os irmãos Vieira tinham a função de
contatar outros servidores de órgãos públicos federais. Os demais
membros da quadrilha se encarregavam do contato com os grupos
empresariais ou pessoas físicas interessadas em vantagens ilegais na
administração pública federal.
A conclusão da investigação, que contou com 180 policiais, deve ocorrer
em até 60 dias. Os investigados responderão, de acordo com suas ações,
pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, formação de
quadrilha, tráfico de influência, violação de sigilo funcional,
falsidade ideológica e falsificação de documento particular, cujas penas
podem ir de dois a 12 anos de prisão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário