terça-feira, 27 de novembro de 2012

Brasil fica em penúltimo lugar em ranking global de educação

[Parece que a primeira -- e última, espero, desejo e rezo -- década de (des)governo petista se encerra bem ao estilo da tônica desse período. Temos recorrentes e intermináveis cenas e histórias contundentes da corrupção sem precedentes implantada e estimulada pelo NPA (Nosso Pinóquio Acrobata, Lula) e "aparentemente" rejeitada pela nossa sempre sorridente e encantadora ex-guerrilheira (Dona Dilma está tendo, desde a história dos 6 ministros corruptos do NPA, que demitir gente que aceitou e nomeou por indicação ou pressão de seu padrinho e tutor -- o eterno NPA -- e só o fez depois que a mídia escancarou a esbórnia). A mais recente cereja desse bolo indigesto é a história nada edificante de Rosemary Nóvoa de Noronha, a Rose, que, depois de secretariar  José Dirceu durante 12 anos, foi nomeada pelo NPA para chefiar o escritório da Presidência da República em São Paulo, foi mantida pela nossa sempre sorridente Dª Dilma e comandava há tempos uma quadrilha, agora descoberta. Ao lado do NPA, Rose conheceu 24 países.

Na economia, o Brasil terá a pior taxa de crescimento dos países do Brics  em 2012. Entre os países que mais cobram impostos de seus cidadãos e empresas, o Brasil é o que proporciona o pior retorno em serviços públicos e bem-estar aos contribuintes dos recursos que arrecada. O setor elétrico vem passando por um perrengue danado, com apagões ainda inexplicados e uma desastrosa interferência da nossa encantadora ex-guerrilheira. Entre os 43 países que representam 90% do PIB mundial, o Brasil amarga o 37° lugar em termos de competitividade.  Vou saltar etapas nessa lista de desgraceiras e embarcar na mais recente demonstração do desastre que tem sido para o Brasil a administração petista. A Folha de S. Paulo de hoje informa que o Brasil ficou em penúltimo lugar em ranking global de educação! Vejam a reportagem a seguir.]

O Brasil ficou em penúltimo lugar em um ranking global de educação que comparou 40 países levando em conta notas de testes e qualidade de professores, dentre outros fatores. A pesquisa foi encomendada à consultoria britânica EIU (Economist Intelligence Unit), pela Pearson, empresa que fabrica sistemas de aprendizado e vende seus produtos a vários países. [A Pearson é um conglomerado de mídia e uma potência editorial: é proprietária do jornal Financial Times, da revista The Economist (à qual pertence a EIU), e dos selos editoriais Longmam, Penguin, Prentice Hall e Addison Wesley. Em julho de 2010, comprou a gráfica e as editoras da Seb - Sistema Educacional Brasileiro S.A. por R$ 613 milhões.]

Em primeiro lugar está a Finlândia, seguida da Coreia do Sul e de Hong Kong.

Os 40 países foram divididos em cinco grandes grupos de acordo com os resultados. Ao lado do Brasil, mais seis nações foram incluídas na lista dos piores sistemas de educação do mundo: Turquia, Argentina, Colômbia, Tailândia, México e Indonésia, país do sudeste asiático que figura na última posição. Os resultados foram compilados a partir de notas de testes efetuados por estudantes desses países entre 2006 e 2010. Além disso, critérios como a quantidade de alunos que ingressam na universidade também foram empregados.

Para Michael Barber, consultor-chefe da Pearson, as nações que figuram no topo da lista valorizam seus professores e colocam em prática uma cultura de boa educação. Ele diz que no passado muitos países temiam os rankings internacionais de comparação e que alguns líderes se preocupavam mais com o impacto negativo das pesquisas na mídia, deixando de lado a oportunidade de introduzir novas políticas a partir dos resultados.


Dez anos atrás, no entanto, quando pesquisas do tipo começaram a ser divulgadas sistematicamente, esta cultura mudou, avalia Barber. "A Alemanha, por exemplo, se viu muito mais abaixo nos primeiros rankings Pisa [sistema de avaliação europeu] do que esperava. O resultado foi um profundo debate nacional sobre o sistema educacional, sérias análises das falhas e aí políticas novas em resposta aos desafios que foram identificados. Uma década depois, o progresso da Alemanha rumo ao topo dos rankings é visível para todos".

No ranking da EIU-Person, por exemplo, os alemães figuram em 15º lugar. Em comparação, a Grã-Bretanha fica em 6º, seguida da Holanda, Nova Zelândia, Suíça, Canadá, Irlanda, Dinamarca, Austrália e Polônia.

Cultura e Impactos Econômicos

Tidas como "super potências" da educação, a Finlândia e a Coreia do Sul dominam o ranking, e na sequência figura uma lista de destaques asiáticos, como Hong Kong, Japão e Cingapura.  Alemanha, Estados Unidos e França estão em grupo intermediário, e Brasil, México e Indonésia integram os mais baixos.

O ranking é baseado em testes efetuados em áreas como matemática, ciências e habilidades linguísticas a cada três ou quatro anos, e por isso apresentam um cenário com um atraso estatístico frente à realidade atual.  Mas o objetivo é fornecer uma visão multidimensional do desempenho escolar nessas nações, e criar um banco de dados que a Pearson chama de "Curva do Aprendizado".

Ao analisar os sistemas educacionais bem-sucedidos, o estudo concluiu que investimentos são importantes, mas não tanto quanto manter uma verdadeira "cultura" nacional de aprendizado, que valoriza professores, escolas e a educação como um todo [aí é que o Brasil se dá mal -- e é evidente que em nada contribuiu para melhor esse quadro não só a mentalidade tacanha do NPA -- que adorava se vangloriar de ter sido semialfabetizado, sem jamais de público estimular seus eleitores a estudar -- como também sua desastrada e desastrosa política educacional, apoiada em figuras como o decepcionante Cristovam Buarque e as nulidades Fernando Haddad e Aloizio Mercadante]. Daí o alto desempenho das nações asiáticas no ranking.

Nesses países o estudo tem um distinto grau de importância na sociedade e as expectativas que os pais têm dos filhos são muito altas.  Comparando a Finlândia e a Coreia do Sul, por exemplo, vê-se enormes diferenças entre os dois países, mas um "valor moral" concedido à educação muito parecido.

O relatório destaca ainda a importância de empregar professores de alta qualidade, a necessidade de encontrar maneiras de recrutá-los e o pagamento de bons salários [o oposto do que se faz no Brasil]. Há ainda menções às consequências econômicas diretas dos sistemas educacionais de alto e baixo desempenho, sobretudo em uma economia globalizada baseada em habilidades profissionais.

3 comentários:

  1. Amigo Vasco,

    Mas para esse governo PeTralha que aí está quanto mais o povo burro for, melhor será manipulado !!!!A nossa ex-guerrilheira até que não foi nada sorrisos na posse do Joaquinzão Barbosa, e sim mostrou todo o seu mal humor ...por que será ? Ué, o Barbosão não foi tb indicação do Apedeuta NPA ... ????

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    1. Corretíssimo! Mas o elemento mais estarrecedor é que tenho conhecidos brilhantes, do ponto de vista profissional e pessoal, que cairam na esparrela do NPA e não pretendem sair dela. Bizarro!
      O NPA deve estar, hoje, amargando a indicação do nosso guardião justiceiro.

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  2. É isso mesmo que eu percebo. E, lamentavelmente, sem a educação apropriada dos bancos escolares e a dos pais, não se consegue discutir assunto algum, ai incluidos: saúde, segurança, política, ética, bons costumes e etc.E, particularmente, é a falta da educação que dá origem ao desrespeito à vida, ao jeitinho barsileiro, à malandragem, à falta de escrúlulos, à mentira deslavada, à idolatria, à intolerância, dentre outros menos cotados.
    Discute-se matemática sem bom senso? Nem pensar!

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