[Depois que dirigiu o Ministério de Minas e Energia (MME) de 2003 a 2005 no governo do NPA (o Nosso Pinóquio Acrobata, Lula), Dona Dilma se apoderou do setor e fez dele seu feudo particular. Mais do que em qualquer outro ministério e setor, ninguém dá um suspiro nessa área sem o OK da ex-guerrilheira. A partir de então, o setor e o país vêm levando bordoadas, uma atrás da outra, porque como gestora e executiva Dona Dilma é um fracasso também na área energética. Temos apagões "inexplicáveis", brigas de consórcios de usinas em que o governo federal tem 40% e, agora, a enrascada da renovação de concessões vincendas de usinas hidroelétricas. Mandona e autoritária, Dona Dilma resolveu fazer uma intervenção federal no setor elétrico, achando que empresas e empresários se comportariam como vacas de presépio, e está vendo que ela manda mesmo é no seu poleiro. Vejamos, a seguir, o que nos conta hoje o jornal Valor Econômico sobre esta última ópera bufa concebida e regida por nossa ex-guerrilha e ex-ministra do MME.]
Cresce a insatisfação com as condições para renovação das concessões no
setor elétrico. O fundo norueguês Skagen, responsável pela gestão de US$
18 bilhões em ativos e detentor de 17,5% das ações preferenciais da
Eletrobras, enviou carta aos conselheiros de administração da estatal
recomendando que não prorroguem as concessões. A Companhia de
Transmissão Paulista (CTEEP), controlada pelo grupo colombiano ISA,
anunciou que deixará expirar suas licenças. A Eletrobras, em documento
obtido pelo Valor, aponta que as novas regras terão efeitos devastadores para a companhia.
Knut Harald Nilsson, gestor do fundo norueguês, que tem investimentos de
R$ 2,6 bilhões no país, não poupou palavras para expressar seu
descontentamento na carta aos administradores. "Isso pode ser
interpretado como uma nacionalização forçada", diz. As ações do fundo
valiam R$ 1,3 bilhão no começo do ano e agora valem R$ 730 milhões. Pelo
menos metade da perda ocorreu após a divulgação do pacote do governo
para o setor, no início de setembro.
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