A notícia de que o Primeiro Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aceitou pressionar seu gabinete para aceitar uma moratória de 90 dias na construção de novos assentamentos para romper o impasse nas negociações de paz com os palestinos, em troca de um pacote de US$ 3 bilhões envolvendo itens de segurança e caças a jato oferecido pelos EUA (condicionado à assinatura de um acordo de paz), dá bem uma ideia de como são estranhas, pouco realistas e não muito ortodoxas as relações entre EUA e Israel, pelo menos no que se refere à Palestina.
Se levarmos em conta o longo histórico de fracassos nas negociações de paz entre judeus e palestinos, cujo episódio mais recente foi exatamente a retomada da construção de assentamentos por Israel em interrupção a uma moratória, no mesmo momento em que Netanyahu se encontrava em Washington em conversações de paz para a Palestina, não dá para aceitar como sério e p'ra valer o exíguo prazo de apenas 90 dias para conclusão e assinatura de um acordo de paz nessa região, mesmo com o alto prêmio oferecido pelos EUA a Israel. Leia mais.
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