Além de ser um quebra-cabeça técnico, o derrame de óleo da British Petroleum (BP) no Golfo do México transformou-se em um problema político para Obama. Completados 36 dias da tragédia ecológica, sem qualquer perspectiva ainda de solução, cresce a pressão para que o governo assuma o controle total das operações em vez de deixá-lo por conta da BP.
Todas as esperanças repousam na tentativa que será feita hoje (26/5) pela BP de aplicar um processo denominado "top kill", nos locais que continuam a despejar diariamente milhares de barris de petróleo a 1.500 m de profundidade -- esse processo nunca foi aplicado a essa profundidade. Segundo o CEO da BP, Tony Hayward, as chances de êxito vão de 60 a 70%.
A empresa poluidora decidiu inicialmente interromper a transmissão de vídeo do desenrolar do desastre e das tentativas de interrompê-lo, que havia colocado à disposição do público por exigência do Congresso americano, mas os protestos contra isso fizeram-na voltar atrás.
(Ver "Brasil precisa de medidas de segurança antes de explorar o pré-sal, alerta a Coppe", que postei ontem no blog).
Nenhum comentário:
Postar um comentário