O ministro das Relações Exteriores argentino, Jorge Taiana, encontrou-se ontem com o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, e apresentou-lhe o protesto de seu país contra as iniciativas inglesas de exploração de petróleo nas ilhas Malvinas, um dia depois de mobilizar o apoio da América Latina e do Caribe, intensificando a ofensiva diplomática da Argentina contra a Inglaterra. Ban Ki-moon teria sido "muito cordial e positivo", segundo Taiana. A ONU solicitou que Argentina e Reino Unido se entendam diretamente, mas tem pouco poder para intervir sem o apoio do Conselho de Segurança, no qual os ingleses têm poder de veto.
Lula somou-se à pressão argentina, dizendo que o Conselho é um anacronismo que se inclina a favor das potências ocidentais: "Não é possível que a Argentina não possa ser dona das ilhas e a Inglaterra possa, mesmo estando a 14.000 km de distância".
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