O brutal assassinato de 12 pessoas na sede de um jornal satírico em Paris hoje parece ter sido executado por militantes islâmicos. Se assim foi, muitos questionarão novamente a compatibilidade do Islã com os valores laicos e liberais da Europa. Desconfiança quanto a religião não está limitada ao islamismo, mas os europeus o vêem como mais ameaçador às suas culturas do que outros credos (ou até do que o ateísmo), de acordo com uma pesquisa de 2013 feita pela Fundação Bertelsmann, uma organização sem fins lucrativos da Alemanha.
A ameaça do terrorismo islâmico está aumentando, a julgar não só pelo massacre de hoje mas também por outros ataques e um recente aumento na taxa de prisões por terrorismo de fundo religioso relatado pela Europol, o braço da União Europeia (UE) responsável pela aplicação da lei. Entretanto, as percepções podem facilmente mover-se à frente da realidade. Houve até mais prisões por outros tipos de terrorismo (motivado por separatismo, por exemplo) na Europa em 2013, o ano mais recente para o qual há disponibilidade de dados pan-europeus. E as populações europeias exageram tremendamente a proporção de seu total que é muçulmana: uma pesquisa pública Ipsos-Mori em 2014 constatou que, na média, os franceses consultados consideravam que 31% de seus compatriotas eram muçulmanos, quando na realidade a cifra real está mais próxima de 8%.
O Islã na Europa -- Percepções do Islamismo -- % dos entrevistados que acham que o Islamismo não é compatível com o Ocidente, 2013 -- População muçulmana em 2010, em % do total -- População muçulmana em % do total -- Estimativas públicas da população muçulmana -- Resposta do público - População real -- Uma seleção de ataques terroristas na Europa -- Prisões por terrorismo na Europa -Terrorismo de cunho religioso (indicando as prisões feitas na França) -- (Ilustração da revista The Economist -- clique na imagem para ampliá-la)
Segundo a mesma referência citada, os muçulmanos somavam no mundo todo em 2014 o montante de 2.038,04 milhões de pessoas, respondendo por 28,26% da população mundial (7.151.51 milhões de pessoas). Se esses números já impressionam, a taxa de fertilidade dos países muçulmanos torna o quadro ainda mais sombrio. De acordo com o ranking mundial de taxas de fertilidade (nascimentos/mulher) da CIA para 2014, dos 81 países com taxa maior que a média mundial (2,50 nascimentos/mulher), nada menos que 35 são predominantemente muçulmanos ou têm 20% ou mais da população adeptos do islamismo. Ou seja, ou o mundo cria um sistema de convivência harmoniosa e pacífica com essa massa humana impressionante ou viveremos tempos cada vez mais trágicos.
Além disso, o mundo assiste hoje perplexo o aumento contínuo de pessoas de educação originalmente não-islâmica que se convertem ao islamismo e decidem participar em guerras e atentados terroristas. O quadro abaixo, publicado pela prestigiosa revista inglesa The Economist, é impressionante e estarrecedor -- e só se refere à guerra civil na Síria.]
[Segundo o site "Muslim population in the world", a população muçulmana total na Europa em 2014 era de 56,19 milhões de pessoas, correspondendo a 7,6% da população total europeia. Se reunido em um único país, esse contingente só seria ultrapassado em termos populacionais pela Rússia (143,5 milhões de habitantes), Alemanha (80,6), Reino Unido (64,1), França (63,9) e Itália (59,8).
Segundo a mesma referência citada, os muçulmanos somavam no mundo todo em 2014 o montante de 2.038,04 milhões de pessoas, respondendo por 28,26% da população mundial (7.151.51 milhões de pessoas). Se esses números já impressionam, a taxa de fertilidade dos países muçulmanos torna o quadro ainda mais sombrio. De acordo com o ranking mundial de taxas de fertilidade (nascimentos/mulher) da CIA para 2014, dos 81 países com taxa maior que a média mundial (2,50 nascimentos/mulher), nada menos que 35 são predominantemente muçulmanos ou têm 20% ou mais da população adeptos do islamismo. Ou seja, ou o mundo cria um sistema de convivência harmoniosa e pacífica com essa massa humana impressionante ou viveremos tempos cada vez mais trágicos.
Além disso, o mundo assiste hoje perplexo o aumento contínuo de pessoas de educação originalmente não-islâmica que se convertem ao islamismo e decidem participar em guerras e atentados terroristas. O quadro abaixo, publicado pela prestigiosa revista inglesa The Economist, é impressionante e estarrecedor -- e só se refere à guerra civil na Síria.]
Número de combatentes estrangeiros na Síria (por milhão de habitantes), abordando combatentes de países remotos e próximos da Síria -- (Ilustração: The Economist)
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O fato é: daqui a 20 ou 30 30 anos existirão mais muçulmanos no mundo do que ocidentais. Aí teremos que conviver com a cultura deles e ou viramos religiosos do Islã ou ter a cabeça cortada.
ResponderExcluirHá alguns anos venho expondo meu pensamento que no confronto de civilizações os muçulmanos estão vencendo.
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