domingo, 12 de outubro de 2014

A aula sobre energia elétrica no Brasil que ajuda a entender o gigantesco estrago que Dilma NPS fez e continua fazendo com nosso setor elétrico

Dilma NPS (Nosso Pinóquio de Saia) passará para a a história do Brasil como a presidente irresponsável que desmontou e inviabilizou o setor elétrico brasileiro -- quem acessar "Setor Elétrico" na aba direita do blogue encontrará inúmeras postagens denunciando a atitude criminosa da madame nessa área. A mídia também está repleta de artigos e reportagens que comprovam a política de terra arrasada implantada pela nossa Dama de Ferrugem num setor que já foi o orgulho da nossa economia.

É bom não esquecer que, embora esteja exorbitando nessa tarefa destrutiva em seu mandato na presidência da República, Dilma NPS na realidade dá as cartas no setor energético brasileiro há 12 anos -- à socapa e na linha de frente --  incluindo dois anos de ministra de Minas e Energia (2003-2005) e sete anos como presidente do Conselho de Administração da Petrobras (2003-2010). Neste último cargo seus feitos mais expressivos -- os que por enquanto vieram à tona --  foram aprovar a famosa bandalha da compra da refinaria de Pasadena (EUA) e não enxergar nada do gigantesco propinoduto montado por Paulo Roberto Costa dentro da empresa (o que mostra, no mínimo, que seu propalado instinto de "faxineira" hibernou naqueles sete anos).

Na semana passada, o economista e professor Adilson de Oliveira (UFRJ) e o engenheiro Roberto Pereira D' Araújo, fundador e diretor do Ilumina - Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético, foram entrevistados pela AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobras e deram uma excelente (embora infelizmente muito curta) aula sobre o descalabro implantado por Dilma NPS no setor elétrico, e as péssimas perspectivas que temos pela frente graças à madame -- vejam o vídeo da entrevista.





Mesmo com a escassez do tempo e as inevitáveis interrupções do entrevistador (que, por sinal, conduziu muito bem a entrevista), os dois debatedores expuseram de maneira extremamente objetiva e didática os descalabros que levaram nosso setor elétrico à situação crítica e emergencial em que se encontra nos últimos recentes anos e, em especial, no governo Dilma NPS.

Discordo apenas da sugestão do professor Adilson, endossada por Roberto, de criação de uma (nova) empresa estatal para gerir a rede de gasodutos e a política do gás natural no país. Se estatais salvassem o Brasil, o NPA (Nosso Pinóquio Acrobata, Lula) e Dilma NPS estariam bombando: ambos criaram 10 estatais até agora, e o país está nessa pinimba de dar pena. Além disso, uma estatal de gasodutos seria mais um prato feito para o PT e sua curriola repetirem o que já fizeram e vêm fazendo com a Petrobras.

Faltou, infelizmente, tempo para os debatedores comentarem a política de preços do gás natural no Brasil. Estudo do Sistema Firjan - Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro publicado em maio de 2013 ("O Preço do Gás Natural para a Indústria no Brasil e nos Estados Unidos -- Comparativo de Competitividade") mostra que enquanto a tarifa média para a indústria nos EUA é de US$ 4,45/MMBtu, a brasileira supera os US$ 17,0/MMBtu, provocando um gasto adicional para a nossa indústria de US$ 4,9 bilhões por ano em relação ao gasto correspondente da indústria americana. Qualquer pessoa de mediana inteligência e mínimo bom senso -- o que, evidentemente, exclui Dilma NPS -- percebe o que isso significa para os usuários desse insumo no país e para o Custo Brasil.

Um comentário:

  1. CARÍSSIMO, A "VISÃO" DOS AMBIENTALISTAS INIBIU A CRIAÇÃO DE NOVAS HIDRELÉTRICAS COM RESERVATÓRIOS DE ACUMULAÇÃO. ASSIM, MESMO COM A CRIAÇÃO DE NOVAS GERADORAS MAS "A FIO-D'ÁGUA" ESTAMOS CAMINHANDO PARA DESASTRES SEMPRE QUE A ROLETA DE SÃO PEDRO INDICAR POUCA PRECIPITAÇÃO.

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