Enquanto o mar de lama, incompetência e irresponsabilidade aflora e inunda o país, Lula e Dilma fazem cara de paisagem -- ambos viveram seus governos em permanente estado alfa, alheios a tudo que acontecia à sua volta (incluindo, fantasiosamente, o farto dinheiro de propinas que encheu os cofres de suas campanhas e os bolsos de seus cupinchas). Ninguém reconhece lhufas de malfeitos, tudo foi obra de espíritos malignos (todos da "quadrilha" de FHC), da mídia, da CIA, de Pedro Álvares Cabral e provavelmente até de Deus. A esquerda só reclama da condução das investigações, em momento algum fez uma autocrítica pra valer das bandalhas praticadas -- isso é pra ela absolutamente secundário, o importante mesmo é proteger Lula, seu líder e guru, e livrá-lo da prisão.
Vejamos algumas obras primatas dos 14 anos de petismo no poder.
☛ Sete Brasil -- estatal criada em 2010, no final do governo Lula, dentro da ideia estapafúrdia de gerar empresas "campeãs"nacionais, temperada com a proposição ultrapassada de "conteúdo nacional", a empresa deveria produzir 29 sondas e alugá-las à Petrobras. Nenhuma sonda foi produzida (as sondas ficariam prontas a partir de 2017), a empresa envolveu-se até o pescoço no propinoduto investigado pela Lava-Jato e entrou em recuperação judicial. Na realidade, a função da Sete Brasil era irrigar mais o esquema de corrupção envolvendo a Petrobras. O ex-presidente da empresa, João Carlos Ferraz, afirmou que a divisão das propinas recebidas de estaleiros contratados pela empresa era uma réplica do esquema que já existia na Petrobras.
Em 2015, a empresa deu um prejuízo de R$ 26 bilhões. Sua recuperação judicial envolverá R$ 19,3 bilhões. De acordo com a lista de credores do seu processo de recuperação judicial, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Bradesco, o Itaú BBA e o Santander somam dívidas de R$ 10,194 bilhões (52,81% do total da recuperação). Deste montante, R$ 3,669 bilhões são do Banco do Brasil e R$ 1,618 bilhão é da Caixa -- ou seja, os dois bancos estatais respondem por 51,86% da dívida da Sete Brasil com o setor bancário. Olha aí o petismo, novamente, encalacrando dois dos três grandes bancos federais do país! A Caixa e o BNDES já haviam sido prejudicados com o grupo de empresas de Eike Batista.
O sócio controlador da Sete Brasil é o Fundo de Investimento em Participações – FIP Sondas, com 95% do capital, e a Petrobras, com 5%. O FIP Sondas reúne quatro fundos de pensão (Petros, Funcef, Previ e Valia), três bancos de investimentos privados (BTG Pactual, Santander e Bradesco), o FI-FGTS, alem de outros fundos (o FI-FGTS é o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço, criado em 2007 para propiciar aos trabalhadores -- titulares do FGTS -- uma renda superior aos 3% ao ano mais a TR que remunera as aplicações do FGTS; em 2015, em vez de lucro esse fundo teve um prejuízo de 3% ou R$ 966 milhões principalmente por causa da Sete Brasil). Vejam bem como os governos petistas enterraram o dinheiro de trabalhadores nessa arapuca: três grandes fundos estatais e o FI-FGTS. Viva o PT!
☛ Saneamento básico (dados de 2015) -- 82,5% dos brasileiros têm abastecimento de água tratada: há mais de 35 milhões de brasileiros sem acesso a esse serviço básico
● 48,6% da população têm acesso à coleta de esgoto: mais de 100 milhões de brasileiros não têm acesso a esse serviço
● Doenças relacionadas à falta de saneamento básico: febre tifoide - cólera - leptospirose - disenteria bacteriana - parasitoides - hepatite A - amebíase - giardíase - agravamento de epidemias: zika e dengue.
☛ Economia -- O legado econômico de Dilma (Revista Congresso em Foco)
● Desemprego chega a 11,2% no trimestre e atinge 11,4 milhões de pessoas
☛ Petrobras -- tornou-se modelo, foco e referência da avassaladora corrupção petista, com ajudas pontuais do PMDB. A posse da empresa pelo PT foi tão completa e devastadora, que acabou consagrando o slogan "O petróleo é nosso, mas a Petrobras é do PT". Os números são contundentes:
● As ações preferenciais da empresa caíram de R$ 22,11 em maio de 2011 para R$ 8,04 em maio de 2015, uma perda de 64% -- houve recuperação em 2016 (20%), mas ainda distante das máximas atingidas na passagem de 2007 para 2008, quando o preço das ações chegou a superar R$ 33. O valor de mercado (preço que o mercado está disposto a pagar pela empresa), que chegou a atingir R$ 510,3 bilhões em 2008, caiu abaixo de R$ 100 bilhões no ano passado, retornando para o patamar de R$ 120 bilhões no fechamento de maio, segundo dados da Economatica.
A Petrobras encolheu 85,5% em valor de mercado (a soma do valor das ações da empresa) ou R$ 436,6 bilhões desde o pico histórico da estatal na bolsa de valores em 2008, segundo levantamento da Economatica, provedora de informações financeiras. A máxima histórica foi registrada no dia 21 de maio de 2008, quando a estatal atingiu na Bovespa valor de mercado de R$ 510,3 bilhões. Já no fechamento em 18 de janeiro de 2016, após as ações caírem pela primeira vez em 12 anos abaixo de R$ 5, levando a cotação do papel ao menor patamar desde novembro de 2003, a petroleira foi avaliada em R$ 73,7 bilhões.
● Dívida alta -- o endividamento líquido da Petrobras passou de um patamar de R$ 100 bilhões no final de 2011 para mais de R$ 390 bilhões no final de 2015. Segundo o último balanço da companhia, o valor recuou para R$ 369,5 bilhões no final de março, sendo que R$ 62 bilhões referem-se à dívida de curto prazo. A dívida bruta da Petrobras atingiu no 3º trimestre de 2015 o nível recorde de R$ 506,5 bilhões, o que levou a companhia a perder o grau de investimento (selo de bom pagador) e a ganhar o título de petroleira mais endividada do mundo e a 2ª empresa de capital aberto mais endividada da América Latina e Estados Unidos. O endividamento bruto, entretanto, recuou, passando para R$ 492,849 bilhões no final de 2015, e para R$ 450,015 bilhões no final de março deste ano.
● Prejuízos seguidos -- A Petrobras acumula 3 trimestres seguidos de perdas. No 1° trimestre, a companhia reportou um prejuízo líquido de R$ 1,246 bilhão. Em 2015, a empresa registrou perda recorde de R$ 34,836 bilhões, superando o resultado negativo de R$ 21,587 bilhões de 2014. Com a sucessão de prejuízos, a companhia decidiu não pagar dividendos a acionistas referentes a 2014 e 2015.
● Corte nos investimentos -- Em janeiro deste ano, a Petrobras reduziu em 24,5% o plano de investimentos para o período 2015-2019, para US$ 98,4 bilhões – queda de US$ 32 bilhões ante a projeção inicial de R$ 130,3 bilhões. No plano para 2014-2018, a companhia chegou a prever investimentos de US$ 220,6 bilhões. Para enfrentar a escalada da dívida, a estatal também anunciou um programa de desinvestimentos, que prevê vendas de ativos de mais de US$ 14 bilhões até o final do ano. No início de maio, a Petrobras anunciou que concluiu negociação para a venda de filiais que mantinha na Argentina e no Chile, em transação que deve levantar cerca de US$ 1,4 bilhão para o caixa da petroleira.
● Corte na meta de produção -- Em 2015, a produção média cresceu 4,6% frente ao ano anterior, para 2,128 milhões de barris por dia (bpd). Mas os cortes e ajustes nos investimentos obrigaram a estatal a rever suas projeções para os próximos anos. Em janeiro, a Petrobras reduziu a estimativa de produção de petróleo no Brasil de 2,185 milhões de barris por dia em 2016 para 2,145 milhões de bpd e de 2,8 milhões de bpd em 2020 para 2,7 milhões.
Ver também:
● O jeito petista de administrar a Petrobras (VIII) - O feirão da Petrobras
O que está descrito aí em cima é o retrato incompleto de uma empresa fantástica quebrada e destruída pela pela inacreditável ganância corruptora de um partido chamado PT.
☛ Segurança pública -- Brasil bate recorde no número de homicídios em 2014, segundo o Ipea (59.627 vítimas). Em média, um brasileiro é assassinado a cada 9 minutos.
☛ Educação -- em 2015, o Brasil ocupava a 60ª posição em ranking de educação da OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, numa lista de 76 países. Nosso país está entre os piores no ranking de conhecimentos básicos da OCDE.
☛ Saúde pública -- Segundo o Conselho Federal de Medicina, nada menos que 23.565 leitos exclusivos do Sistema Único de Saúde (SUS) deixaram de existir entre dezembro de 2010 e dezembro de 2015 – média de 13 leitos por dia. No mesmo período, a rede privada de leitos aumentou 2.210 (O Popular, 18/5). E as maiores reduções ocorreram em alguns dos setores em que a demanda é maior: redes de obstetrícia, psiquiatria, pediatria cirúrgica e cirurgia em geral. Na rede de 335,5 mil leitos, as maiores perdas aconteceram no Nordeste, onde são maiores as carências – lembrando que apenas 505 municípios brasileiros entre os 5.570 dispõem de UTIs.
O Sudeste e o Sul do País dispõem de 154 especialistas em várias áreas por 1 mil habitantes; o Norte, três vezes menos. No conjunto do País, são 119 por 1 mil; no Norte, 50; no Sul, 145; no Centro-Oeste, 134; no Nordeste, 68; no Distrito Federal, 275 (saúde.gov.br, 29/4). São números que evidenciam a desigualdade de atendimento por habitante, da mesma forma que os números nacionais por especialidade: 7 anestesiologistas por 1 mil; 6 obstetras por 1 mil; e 4,5 psiquiatras por 1 mil.
Numa lista de 55 países classificados por eficiência de seus sistemas de saúde em 2015, feita pela Bloomberg (a Bloomberg L.P. é uma empresa de tecnologia e dados para o mercado financeiro e agência de notícias operacional em todo o mundo, com sede em Nova York. Foi fundada em 1982 por Michael Bloomberg, ex-prefeito da cidade de Nova York de 2002 a 2013. A empresa emprega mais de 18.500 pessoas em todo o mundo, com escritórios em mais de 173 países), o Brasil ocupa o último lugar. Para sua avaliação a Bloomberg utilizou, entre outros, dados do Banco Mundial, da OMS (Organização Mundial da Saúde) e do FMI.
Em 2015, apenas 22,6% das unidades de saúde do PAC 2 (Plano de Aceleração do Crescimento) foram entregues.
☛ Infraestrutura -- em 2015, apenas 34,7% das obras do PAC 2 em rodovias, ferrovias e hidrovias ficaram prontas.
☛ Energia elétrica -- em dezembro de 2015, o Brasil ocupava o 5° lugar entre os países de energia residencial mais cara no mundo (atrás de Canadá, Coreia do Sul, EUA e Turquia). Na tarifa industrial, o Brasil ficou em 9° lugar entre os mais caros.
Em abril deste ano, o Ilumina - Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético mostrou no artigo "Mais um vexame brasileiro" que o Brasil ocupava o 11° lugar entre os países com energia elétrica mais cara do planeta.
Dilma Rousseff comandou o setor energético brasileiro desde o primeiro dia do primeiro governo Lula. Capitaneou a montagem do programa de Lula para o setor, depois foi ministra de Minas e Energia e presidente do Conselho de Administração da Petrobras. Mas mesmo quando não ocupou cargos diretamente ligados ao setor, nada se fazia e se fez nele sem sua aprovação. Assim como contribuiu direta e fortemente para a quebra da Petrobras, Dilma destruiu também a Eletrobras. Os desmandos de Dilma Rousseff colocaram a maior empresa de energia da América Latina em situação dramática. Nos últimos dois anos, a estatal acumulou prejuízo de R$ 18 bilhões e o endividamento superou os R$ 40 bilhões.
Ver também:
● Rombo bilionário na Eletrobras é outra proeza do monumento de incompetência e irresponsabilidade chamado Dilma NPS
● Delenda Eletrobras
O quadro geral resumido acima é ainda um pálido retrato do imenso mal que os quase 14 anos de governo petista causaram ao país.
Eu não posso entender como pessoas , presumivelmente esclarecidas, deixam de ficar estarrecidas com tanto desmando e ainda defendem essa corja de usurpadores do PATRIMÔNIO NACIONAL.CADEIA NELES TODOS!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirEssa instituição criminosa, que ainda se registra como partido político, designado PT, tem que ter o seu registro cancelado pelo TSE.
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