Os chamados “grupos prioritários” são as crianças de 6 meses a menores de 5 anos, pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, presos e funcionários do sistema prisional. Segundo o ministério, pessoas com doenças crônicas e "condições clínicas especiais" também devem se vacinar.
De acordo com a pasta, a meta representa cerca de 80% do público-alvo da ação. Serão 65 mil postos de vacinação em todo o país, segundo o ministério. "Quase 50 milhões de pessoas, 49,6 milhões, devem ser vacinadas esse ano, 27% a mais que o ano passado. Isso representa 80% do público-alvo", disse o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. A imunização protege contra os subtipos do vírusinfluenza: H1N1, H3N2 e B. Segundo Jarbas Barbosa, as doses devem ser aplicadas antes do período de inverno. O dia “D” da campanha, dia nacional de mobilização, será em 26 de abril. A imunização é via injeção.
Segundo o ministério, serão distribuídas neste ano 53,5 milhões de doses da vacina para os 65 mil postos de saúde. De acordo com a pasta, a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonia e de 39% a 75% os índices de mortalidade por influenza. De acordo com Jarbas Barbosa, "não é possível eliminar a transmissão do vírus" com os tipos de vacina que existem atualmente. "O objetivo da vacina é reduzir casos graves e os óbitos", disse.
De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a pessoa que é vacinada não fica gripada em função da imunização. "Este esforço vale a pena. Todos os recursos retornam à sociedade como benefícios, seja pela qualidade de vida, seja pela redução de internações e óbitos, seja pela redução de custos. Para nós, é muito importante a parceria entre estados, municípios e União para a campanha. (...) A vacina é segura e não produz gripe, como muitas pessoas pensam", disse.
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