segunda-feira, 22 de junho de 2015

Investimento público do governo federal de janeiro a maio de 2015

[O texto abaixo é do excelente blogue do economista Mansueto Almeida. O que estiver entre colchetes e em itálico é de minha responsabilidade.]

De janeiro a maio de 2015, o investimento púbico do governo central (exclui estatais) apresentou queda real de 35,9%, equivalente a R$ 13,7 bilhões. A média mensal de corte do investimento público do governo central foi de R$ 2,75 bilhões. Se essa média se mantiver até agosto, em oito meses deste ano o governo conseguirá cortar toda a expansão real do investimento público do primeiro governo Dilma.
Se continuar com essa média de corte até o final do ano, em 12 meses o corte do investimento será um pouco acima de R$ 30 bilhões, corte de 0,6% do PIB, o que levará o investimento para 0,8% do PIB; valor do investimento público do governo central de 2008. Mas não me surpreenderia com um corte ainda maior. Assim, o maior esforço de ajuste fiscal este ano é corte do investimento púbico.
Mesmo com um corte dessa magnitude do investimento ainda será difícil, ou melhor, impossível, o governo cumprir com a meta programada de superávit primário de 1,2% (setor público consolidado) e de 1% do PIB para o governo central. O problema este ano tem sido a grande frustração de receita, que já foi abordada em newsletter enviada no ultimo domingo para clientes.
[Infelizmente não foi possível conseguir mais nitidez para a tabela acima, por isso sugiro aos leitores deste blogue que acessem diretamente o blogue do Mansueto para vê-la melhor. O economista destacou em sua tabela os Ministérios que mais reduziram seus investimentos nos 5 primeiros do segundo mandato de Dilma NPS (Nosso Pinóquio de Saia), em relação ao mesmo período do ano passado. Vê-se que os setores mais atingidos foram Educação, Saúde, Transportes, Desenvolvimento Agrário e Ministério das Cidades ou seja, áreas vitais para o país.

Na Educação, a redução foi de 42% em relação ao montante investido em 2014, o que mostra mais uma vez a baixíssima prioridade desse setor para a madame ex-guerrilheira. Na área da  Saúde, a queda foi de cerca de 54%; nos Transportes houve redução de 30%, no Desenvolvimento Agrário (MDA) foram impressionantes 96%, na Defesa 56%, e no Ministério das Cidades foram 20%.

O MDA tem por missão "promover a política de desenvolvimento do Brasil rural, a democratização do acesso à terra, a gestão territorial da estrutura fundiária, a inclusão produtiva, a ampliação de renda da agricultura familiar e a paz no campo, contribuindo com a soberania alimentar, o desenvolvimento econômico, social e ambiental do país". Em tese, esse Ministério é o contraponto do MST - Movimento dos Sem Terra, se ele funcionasse a contento não haveria razão para as reiteradas invasões de terras e as badernas que são o carro-chefe desse bando de vândalos chamado MST. Mas, nem uma nem outra -- o governo não dá importância o MDA, nem quer se atritar com o MST -- que sempre foi prestigiado por Dilma NPS e seu guru, o NPA (Nosso Pinóquio Acrobata, Lula) -- ver postagem anterior. É assim que o país vai sendo empurrado para o abismo.]  



Um comentário:

  1. Diante desses absurdos, ainda vemos muita gente supostamente esclarecida defendendo esses petralhas

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