domingo, 28 de dezembro de 2014

As perspectivas para o país em 2015 são péssimas e, obviamente, o PT e Dilma NPS têm tudo a ver com isso

A economia do país tem contornos bastante desagradáveis para 2015, e temo que nem o máximo de pensamento positivo será capaz de nos poupar de sérios problemas no ano que vem. A presença de Joaquim Levy no Ministério da Fazenda dificilmente será suficiente para tirar nossa economia do brejo, porque para que isso aconteça seria indispensável uma mudança radical no comportamento de Dilma NPS (Nosso Pinóquio de Saia) e isso é uma tarefa impossível até para uma junta composta de Deus, Alá, Odin, Thor, Buda e outras divindades menores. Esse pepino nasceu tortíssimo, e tortíssimo morrerá.

As perspectivas para 2015 são tão ruins, que até o Dieese - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos -- órgão do movimento sindical brasileiro -- não consegue fazer previsão favorável ao governo petista. Sua diretora executiva, Patrícia Pelatieri, em entrevista à Rádio Brasil Atual em 23/12  fez um balanço do andamento da economia no país em 2014 e descartou previsões otimistas para o próximo ano. “O que nós temos observado é que, neste cenário com que fechamos 2014, vendo o comportamento do investimento, vendo o comportamento do governo, mais ortodoxo, falando em um ajuste fiscal grande, não é possível visualizar um cenário mais otimista para 2015”, afirmou.

O Ministério que a madame montou até agora -- ver postagens de 25/12 e de 26/12 -- prova que nossa Dama de Ferrugem mentiu descaradamente (mais uma vez ...) no período eleitoral quando afirmou que faria um governo "novo" e o faria a fundo. As primeiras medidas na área econômicas -- que começarão a vigorar em 2015 -- já mostraram porque a ex-guerrilheira é um Pinóquio de Saia: mente demais. Quanto ao "novo"Ministério, o que se vê até agora é um amontoado de cidadãos com pelo menos três características básicas: - i) incompetência (predominou em suas indicações o fisiologismo político mesquinho, com mais valia para a compensação por derrotas eleitorais); - ii) alheamento e falta de familiaridade absolutos com as pastas que dirigirão; - e/ou - iii) gente com rabo preso, respondendo a processos na justiça os mais diversos.

Para ajudar os seguidores do blogue a entender o que nos espera -- especialmente se entre eles estiver alguém do grupo de 54 milhões de reeleitores de Dilma NPS -- reproduzo a seguir algumas previsões da seção Dinheiro Público & Cia, da Folha de S. Paulo.


Mais otimista que mercado, BC prevê IPCA de 6% em 2015 e 4,9% em 2016 

23/12/14

O Banco Central projeta que a inflação ficará abaixo do limite máximo de 6,5% no próximo ano e se aproximará da meta de 4,5% em 2016. Mais otimistas que as do mercado, as novas projeções oficiais divulgadas nesta terça-feira (23) apontam um IPCA -índice de referência da política de juros- de 6% em 2015 e 4,9% em 2016.


Essas previsões consideram uma alta dos juros dos atuais 11,75% anuais para os 12,5% esperados pelo mercado no próximo ano. Sem alteração dos juros, calcula-se, o IPCA ficaria 0,1 ponto percentual mais alto. Em tese, portanto, será necessário elevar os juros além do previsto para cumprir a meta até 2016.

Sob o comando de Alexandre Tombini, no governo Dilma Rousseff, as taxas de inflação têm sempre superado as estimativas iniciais.

Bancos e consultorias ainda são céticos quanto às perspectivas de cumprimento da meta, ultrapassada desde 2010. A expectativa central do mercado é de um IPCA pouco acima do teto em 2015 e de 5,7% em 2016.


Desta vez, no entanto, procura-se criar a expectativa de uma atuação mais enérgica para conter a alta dos preços, porque a prioridade imediata da nova equipe econômica da administração petista é recuperar a credibilidade das contas e compromissos do governo.

Para isso, os juros voltaram a subir após as eleições, e está em preparação um pacote de corte de gastos públicos e, possivelmente, elevação de impostos.

No relatório em que divulgou as projeções, o BC ainda acrescentou que “irá fazer o que for necessário para que no próximo ano a inflação entre em longo período de declínio, que a levará à meta de 4,5% em 2016″. Não aparece no documento a defesa de “parcimônia” na elevação dos juros, empregada em comunicações anteriores.

Com ajustes do gênero pela frente, não se pode prever recuperação da economia tão cedo.

Ainda assim, o BC calcula que, no período de 12 meses até setembro próximo, o PIB (Produto Interno Bruto, medida da renda nacional) terá expansão de 0,6% -uma melhora em relação ao 0,2% esperado para este ano.

Com prostração da economia, receita do governo cai 1% até novembro

22/12/14

Com a prostração da economia do país, a arrecadação do governo corre o risco de fechar o ano em queda, o que não acontece desde a recessão de 2009.

Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (22), a receita com impostos, taxas e contribuições federais somou R$ 1,097 trilhão de janeiro a novembro, numa redução de 0,99% em relação ao mesmo período do ano passado, considerando a inflação.


Para manter seus gastos em alta neste ano eleitoral, o governo Dilma Rousseff anunciou uma previsão inicial excessivamente otimista de aumento de arrecadação, entre 3% e 3,5%. Com a indústria em crise, comércio parado e lucros declinantes, porém, os resultados ficaram longe dos esperados pelo fisco, e as contas do Tesouro Nacional entraram no vermelho.

Agora, a Receita Federal prevê variação zero da arrecadação no ano -“ou um pouco abaixo”.

Tanto em 2013 como em 2014, a administração petista lançou, com o objetivo de reforçar o caixa, programas especiais de parcelamento de dívidas tributárias em atraso, conhecidos pelo nome genérico de Refis. O primeiro foi lançado em novembro do ano passado, quando a receita mensal foi inflada em R$ 20,4 bilhões. Por isso, a arrecadação de novembro deste ano, de R$ 104,5 bilhões, mostrou queda de 12,9%.

O Refis atual não está sendo tão bem-sucedido. Em vigor desde agosto, rendeu até agora R$ 17,5 bilhões.

Tributos consomem R$ 8.664 por habitante; veja o custo de cada um

21/12/14

Cada brasileiro pagou, em média, R$ 8.663,95 em impostos, taxas e contribuições sociais no ano passado, como se pode calcular a partir de dados recém-divulgados pela Receita Federal. Esse custo nem sempre é claro para todos, porque a maior parte da carga tributária nacional está escondida nos preços dos bens e serviços comprados por famílias e empresas.


O peso desses tributos indiretos na economia do país não encontra paralelo no mundo desenvolvido, o que ajuda a explicar porque os produtos brasileiros são tão caros na comparação com similares estrangeiros.

Entre eles estão o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), estadual; a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), federais; o municipal ISS (Imposto sobre Serviços) e outros.


Tributos consomem 35,95% da renda dos brasileiros, em 3º recorde seguido

19/12/14

A despeito das sucessivas desonerações promovidas pelo governo Dilma Rousseff, o peso dos tributos na economia nacional bateu o terceiro recorde consecutivo no ano passado.

Impostos, taxas e contribuições cobrados por União, Estados e municípios consumiram R$ 1,742 trilhão, ou 35,95% da renda dos brasileiros, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (19) pela Receita Federal.


O aumento em relação ao ano anterior - quando a arrecadação atingiu 35,86% do Produto Interno Bruto - não chega a ser expressivo. O resultado, porém, vai na contramão da política econômica, que buscava um alívio na carga tributária do país, muito elevada para os padrões do mundo emergente.

Uma das explicações para a elevação é a manobra promovida pela administração petista para fechar as contas do Tesouro Nacional em 2013: a reabertura do programa de parcelamento de dívidas com o fisco.

As desonerações em benefício de diversos setores tiraram o fôlego da receita, mas o governo manteve seus gastos em alta. Por isso, no final do ano, precisou do programa para obter mais R$ 21,8 bilhões.

O episódio ajuda a entender como intenções declaradas de reduzir os impostos pouco significam sem queda correspondente das despesas públicas.

Não por acaso, o Brasil apresenta uma carga tributária comparável à de países ricos da Europa e só superada, no mundo emergente, pela da Argentina.


Em comum, os líderes desse ranking são os que dispõem dos aparatos mais amplos de proteção social, por meio de previdência, assistência, seguro-desemprego e outros benefícios.

Segundo a Fazenda, programas públicos de transferência de renda somaram 16,14% do PIB no ano passado. Descontado esse montante, a carga tributária líquida ficou em 19,81% da renda nacional.

Bruta ou líquida, uma carga elevada tende a ser um empecilho ao crescimento econômico. A brasileira, por exemplo, é concentrada em tributos sobre a produção e o consumo, que encarecem as mercadorias e serviços, prejudicando as exportações e os investimentos.

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PS - 1) Sem qualquer dose de sadismo, acrescento que 2015 já começará com nossa conta de luz 8,3% mais cara (acima portanto da inflação), para alegria dos 54 milhões de reeleitores masoquistas de Dilma NPS.



Ilustração: Editoria de Arte/Folhapress - Fonte: Folha de S. Paulo


2) O petrolão, que está anos-luz distante de acabar, assumirá novos contornos com a revelação dos políticos nele envolvidos. É bom não esquecer que, até agora, foram reveladas com mais detalhes as negociatas e lambanças somente da diretoria do Paulo Roberto Costa na Petrobras, pouco ou praticamente nada foi escancarado da diretoria de Renato Duque, outro megaoperador da gigantesca corrupção reinante na estatal. A Veja que está nas bancas -- sempre amaldiçoada, mas sempre indiscutivelmente bem informada -- anuncia que a Camargo Corrêa, uma das empreiteiras do Clube do Bilhão do petrolão, negocia acordo de leniência com o MP. Se isso se confirmar e se efetivar, outro tsunami cairá sobre a Petrobras e a quadrilha que com ela se locupletava. A debacle da estatal atingirá profundamente a economia do país.

Para quem não se engana com as caras e bocas de Dilma NPS, e torce para que ela e o NPA (Nosso Pinóquio Acrobata, Lula) paguem pelo mal que já fizeram e continuam fazendo ao país, resta a esperança de que a impunidade com que ambos têm sido absurdamente protegidos até agora por aqui seja desfeita nos processos que vêm sendo abertos contra a Petrobras e o governo nos EUA, na Holanda e na Suíça. A madame ex-guerrilheira já foi citada em ação nos EUA contra a Petrobras, o que é um excelente sinal nessa direção.

Está sobejamente demonstrado e comprovado que a Petrobras em termos empresariais é um queijo suíço, é um fracasso, um blefe, não tem controle interno de nada. Sua ineficiência fica cada vez mais evidenciada e abrem-se novos horizontes sobre a esculhambação reinante na empresa. A lambança mais recente refere-se a uma investigação do TCU sobre uma "ficção" de US$ 600 milhões pagos pela Petrobras à estatal boliviana YPFB na importação de gás boliviano feita pela empresa. A petralhada vai surgir com o argumento fajuto de que nos 12 anos de governo petista a empresa aumentou significativamente sua produção. Enquanto esse pessoal não reconhecer -- coisa que não fez até agora e duvido muito que venha a fazê-lo -- que: - a) o petismo é o grande responsável pela destruição da empresa, em termos éticos, econômicos e financeiros, e - b) o aumento de produção da empresa se fez a um custo criminosamente absurdo para o país, - não dá para perder tempo com essa gente.







Um comentário:

  1. Querido Vasco,
    Tem coisa boa acontecendo. O governo sancionou uma lei extremamente relevante “Dia Nacional do Macarrão” - LEI Nº 13.050, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2014.
    Peter Heine

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