As perspectivas para 2015 são tão ruins, que até o Dieese - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos -- órgão do movimento sindical brasileiro -- não consegue fazer previsão favorável ao governo petista. Sua diretora executiva, Patrícia Pelatieri, em entrevista à Rádio Brasil Atual em 23/12 fez um balanço do andamento da economia no país em 2014 e descartou previsões otimistas para o próximo ano. “O que nós temos observado é que, neste cenário com que fechamos 2014, vendo o comportamento do investimento, vendo o comportamento do governo, mais ortodoxo, falando em um ajuste fiscal grande, não é possível visualizar um cenário mais otimista para 2015”, afirmou.
O Ministério que a madame montou até agora -- ver postagens de 25/12 e de 26/12 -- prova que nossa Dama de Ferrugem mentiu descaradamente (mais uma vez ...) no período eleitoral quando afirmou que faria um governo "novo" e o faria a fundo. As primeiras medidas na área econômicas -- que começarão a vigorar em 2015 -- já mostraram porque a ex-guerrilheira é um Pinóquio de Saia: mente demais. Quanto ao "novo"Ministério, o que se vê até agora é um amontoado de cidadãos com pelo menos três características básicas: - i) incompetência (predominou em suas indicações o fisiologismo político mesquinho, com mais valia para a compensação por derrotas eleitorais); - ii) alheamento e falta de familiaridade absolutos com as pastas que dirigirão; - e/ou - iii) gente com rabo preso, respondendo a processos na justiça os mais diversos.
Para ajudar os seguidores do blogue a entender o que nos espera -- especialmente se entre eles estiver alguém do grupo de 54 milhões de reeleitores de Dilma NPS -- reproduzo a seguir algumas previsões da seção Dinheiro Público & Cia, da Folha de S. Paulo.
Mais otimista que mercado, BC prevê IPCA de 6% em 2015 e 4,9% em 2016
23/12/14
O Banco Central projeta que a inflação ficará abaixo do limite máximo de 6,5% no próximo ano e se aproximará da meta de 4,5% em 2016. Mais otimistas que as do mercado, as novas projeções oficiais divulgadas nesta terça-feira (23) apontam um IPCA -índice de referência da política de juros- de 6% em 2015 e 4,9% em 2016.
Essas previsões consideram uma alta dos juros dos atuais 11,75% anuais para os 12,5% esperados pelo mercado no próximo ano. Sem alteração dos juros, calcula-se, o IPCA ficaria 0,1 ponto percentual mais alto. Em tese, portanto, será necessário elevar os juros além do previsto para cumprir a meta até 2016.
Sob o comando de Alexandre Tombini, no governo Dilma Rousseff, as taxas de inflação têm sempre superado as estimativas iniciais.
Bancos e consultorias ainda são céticos quanto às perspectivas de cumprimento da meta, ultrapassada desde 2010. A expectativa central do mercado é de um IPCA pouco acima do teto em 2015 e de 5,7% em 2016.
Desta vez, no entanto, procura-se criar a expectativa de uma atuação mais enérgica para conter a alta dos preços, porque a prioridade imediata da nova equipe econômica da administração petista é recuperar a credibilidade das contas e compromissos do governo.
Para isso, os juros voltaram a subir após as eleições, e está em preparação um pacote de corte de gastos públicos e, possivelmente, elevação de impostos.
No relatório em que divulgou as projeções, o BC ainda acrescentou que “irá fazer o que for necessário para que no próximo ano a inflação entre em longo período de declínio, que a levará à meta de 4,5% em 2016″. Não aparece no documento a defesa de “parcimônia” na elevação dos juros, empregada em comunicações anteriores.
Com ajustes do gênero pela frente, não se pode prever recuperação da economia tão cedo.
Ainda assim, o BC calcula que, no período de 12 meses até setembro próximo, o PIB (Produto Interno Bruto, medida da renda nacional) terá expansão de 0,6% -uma melhora em relação ao 0,2% esperado para este ano.
Com prostração da economia, receita do governo cai 1% até novembro
22/12/14
Com a prostração da economia do país, a arrecadação do governo corre o risco de fechar o ano em queda, o que não acontece desde a recessão de 2009.
Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (22), a receita com impostos, taxas e contribuições federais somou R$ 1,097 trilhão de janeiro a novembro, numa redução de 0,99% em relação ao mesmo período do ano passado, considerando a inflação.
Para manter seus gastos em alta neste ano eleitoral, o governo Dilma Rousseff anunciou uma previsão inicial excessivamente otimista de aumento de arrecadação, entre 3% e 3,5%. Com a indústria em crise, comércio parado e lucros declinantes, porém, os resultados ficaram longe dos esperados pelo fisco, e as contas do Tesouro Nacional entraram no vermelho.
Agora, a Receita Federal prevê variação zero da arrecadação no ano -“ou um pouco abaixo”.
Tanto em 2013 como em 2014, a administração petista lançou, com o objetivo de reforçar o caixa, programas especiais de parcelamento de dívidas tributárias em atraso, conhecidos pelo nome genérico de Refis. O primeiro foi lançado em novembro do ano passado, quando a receita mensal foi inflada em R$ 20,4 bilhões. Por isso, a arrecadação de novembro deste ano, de R$ 104,5 bilhões, mostrou queda de 12,9%.
O Refis atual não está sendo tão bem-sucedido. Em vigor desde agosto, rendeu até agora R$ 17,5 bilhões.
Tributos consomem R$ 8.664 por habitante; veja o custo de cada um
21/12/14
Cada brasileiro pagou, em média, R$ 8.663,95 em impostos, taxas e contribuições sociais no ano passado, como se pode calcular a partir de dados recém-divulgados pela Receita Federal. Esse custo nem sempre é claro para todos, porque a maior parte da carga tributária nacional está escondida nos preços dos bens e serviços comprados por famílias e empresas.
O peso desses tributos indiretos na economia do país não encontra paralelo no mundo desenvolvido, o que ajuda a explicar porque os produtos brasileiros são tão caros na comparação com similares estrangeiros.
Entre eles estão o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), estadual; a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), federais; o municipal ISS (Imposto sobre Serviços) e outros.
Tributos consomem 35,95% da renda dos brasileiros, em 3º recorde seguido
19/12/14
A despeito das sucessivas desonerações promovidas pelo governo Dilma Rousseff, o peso dos tributos na economia nacional bateu o terceiro recorde consecutivo no ano passado.
Impostos, taxas e contribuições cobrados por União, Estados e municípios consumiram R$ 1,742 trilhão, ou 35,95% da renda dos brasileiros, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (19) pela Receita Federal.
O aumento em relação ao ano anterior - quando a arrecadação atingiu 35,86% do Produto Interno Bruto - não chega a ser expressivo. O resultado, porém, vai na contramão da política econômica, que buscava um alívio na carga tributária do país, muito elevada para os padrões do mundo emergente.
Uma das explicações para a elevação é a manobra promovida pela administração petista para fechar as contas do Tesouro Nacional em 2013: a reabertura do programa de parcelamento de dívidas com o fisco.
As desonerações em benefício de diversos setores tiraram o fôlego da receita, mas o governo manteve seus gastos em alta. Por isso, no final do ano, precisou do programa para obter mais R$ 21,8 bilhões.
O episódio ajuda a entender como intenções declaradas de reduzir os impostos pouco significam sem queda correspondente das despesas públicas.
Não por acaso, o Brasil apresenta uma carga tributária comparável à de países ricos da Europa e só superada, no mundo emergente, pela da Argentina.
Em comum, os líderes desse ranking são os que dispõem dos aparatos mais amplos de proteção social, por meio de previdência, assistência, seguro-desemprego e outros benefícios.
Segundo a Fazenda, programas públicos de transferência de renda somaram 16,14% do PIB no ano passado. Descontado esse montante, a carga tributária líquida ficou em 19,81% da renda nacional.
Bruta ou líquida, uma carga elevada tende a ser um empecilho ao crescimento econômico. A brasileira, por exemplo, é concentrada em tributos sobre a produção e o consumo, que encarecem as mercadorias e serviços, prejudicando as exportações e os investimentos.
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PS - 1) Sem qualquer dose de sadismo, acrescento que 2015 já começará com nossa conta de luz 8,3% mais cara (acima portanto da inflação), para alegria dos 54 milhões de reeleitores masoquistas de Dilma NPS.
Ilustração: Editoria de Arte/Folhapress - Fonte: Folha de S. Paulo
2) O petrolão, que está anos-luz distante de acabar, assumirá novos contornos com a revelação dos políticos nele envolvidos. É bom não esquecer que, até agora, foram reveladas com mais detalhes as negociatas e lambanças somente da diretoria do Paulo Roberto Costa na Petrobras, pouco ou praticamente nada foi escancarado da diretoria de Renato Duque, outro megaoperador da gigantesca corrupção reinante na estatal. A Veja que está nas bancas -- sempre amaldiçoada, mas sempre indiscutivelmente bem informada -- anuncia que a Camargo Corrêa, uma das empreiteiras do Clube do Bilhão do petrolão, negocia acordo de leniência com o MP. Se isso se confirmar e se efetivar, outro tsunami cairá sobre a Petrobras e a quadrilha que com ela se locupletava. A debacle da estatal atingirá profundamente a economia do país.
Para quem não se engana com as caras e bocas de Dilma NPS, e torce para que ela e o NPA (Nosso Pinóquio Acrobata, Lula) paguem pelo mal que já fizeram e continuam fazendo ao país, resta a esperança de que a impunidade com que ambos têm sido absurdamente protegidos até agora por aqui seja desfeita nos processos que vêm sendo abertos contra a Petrobras e o governo nos EUA, na Holanda e na Suíça. A madame ex-guerrilheira já foi citada em ação nos EUA contra a Petrobras, o que é um excelente sinal nessa direção.
Está sobejamente demonstrado e comprovado que a Petrobras em termos empresariais é um queijo suíço, é um fracasso, um blefe, não tem controle interno de nada. Sua ineficiência fica cada vez mais evidenciada e abrem-se novos horizontes sobre a esculhambação reinante na empresa. A lambança mais recente refere-se a uma investigação do TCU sobre uma "ficção" de US$ 600 milhões pagos pela Petrobras à estatal boliviana YPFB na importação de gás boliviano feita pela empresa. A petralhada vai surgir com o argumento fajuto de que nos 12 anos de governo petista a empresa aumentou significativamente sua produção. Enquanto esse pessoal não reconhecer -- coisa que não fez até agora e duvido muito que venha a fazê-lo -- que: - a) o petismo é o grande responsável pela destruição da empresa, em termos éticos, econômicos e financeiros, e - b) o aumento de produção da empresa se fez a um custo criminosamente absurdo para o país, - não dá para perder tempo com essa gente.
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PS - 1) Sem qualquer dose de sadismo, acrescento que 2015 já começará com nossa conta de luz 8,3% mais cara (acima portanto da inflação), para alegria dos 54 milhões de reeleitores masoquistas de Dilma NPS.
Ilustração: Editoria de Arte/Folhapress - Fonte: Folha de S. Paulo
2) O petrolão, que está anos-luz distante de acabar, assumirá novos contornos com a revelação dos políticos nele envolvidos. É bom não esquecer que, até agora, foram reveladas com mais detalhes as negociatas e lambanças somente da diretoria do Paulo Roberto Costa na Petrobras, pouco ou praticamente nada foi escancarado da diretoria de Renato Duque, outro megaoperador da gigantesca corrupção reinante na estatal. A Veja que está nas bancas -- sempre amaldiçoada, mas sempre indiscutivelmente bem informada -- anuncia que a Camargo Corrêa, uma das empreiteiras do Clube do Bilhão do petrolão, negocia acordo de leniência com o MP. Se isso se confirmar e se efetivar, outro tsunami cairá sobre a Petrobras e a quadrilha que com ela se locupletava. A debacle da estatal atingirá profundamente a economia do país.
Para quem não se engana com as caras e bocas de Dilma NPS, e torce para que ela e o NPA (Nosso Pinóquio Acrobata, Lula) paguem pelo mal que já fizeram e continuam fazendo ao país, resta a esperança de que a impunidade com que ambos têm sido absurdamente protegidos até agora por aqui seja desfeita nos processos que vêm sendo abertos contra a Petrobras e o governo nos EUA, na Holanda e na Suíça. A madame ex-guerrilheira já foi citada em ação nos EUA contra a Petrobras, o que é um excelente sinal nessa direção.
Está sobejamente demonstrado e comprovado que a Petrobras em termos empresariais é um queijo suíço, é um fracasso, um blefe, não tem controle interno de nada. Sua ineficiência fica cada vez mais evidenciada e abrem-se novos horizontes sobre a esculhambação reinante na empresa. A lambança mais recente refere-se a uma investigação do TCU sobre uma "ficção" de US$ 600 milhões pagos pela Petrobras à estatal boliviana YPFB na importação de gás boliviano feita pela empresa. A petralhada vai surgir com o argumento fajuto de que nos 12 anos de governo petista a empresa aumentou significativamente sua produção. Enquanto esse pessoal não reconhecer -- coisa que não fez até agora e duvido muito que venha a fazê-lo -- que: - a) o petismo é o grande responsável pela destruição da empresa, em termos éticos, econômicos e financeiros, e - b) o aumento de produção da empresa se fez a um custo criminosamente absurdo para o país, - não dá para perder tempo com essa gente.
Está sobejamente demonstrado e comprovado que a Petrobras em termos empresariais é um queijo suíço, é um fracasso, um blefe, não tem controle interno de nada. Sua ineficiência fica cada vez mais evidenciada e abrem-se novos horizontes sobre a esculhambação reinante na empresa. A lambança mais recente refere-se a uma investigação do TCU sobre uma "ficção" de US$ 600 milhões pagos pela Petrobras à estatal boliviana YPFB na importação de gás boliviano feita pela empresa. A petralhada vai surgir com o argumento fajuto de que nos 12 anos de governo petista a empresa aumentou significativamente sua produção. Enquanto esse pessoal não reconhecer -- coisa que não fez até agora e duvido muito que venha a fazê-lo -- que: - a) o petismo é o grande responsável pela destruição da empresa, em termos éticos, econômicos e financeiros, e - b) o aumento de produção da empresa se fez a um custo criminosamente absurdo para o país, - não dá para perder tempo com essa gente.