Nascido com o nome de fantasia de PAC - Plano de Aceleração do Crescimento e sob o comando de Dilma NPS (Nosso Pinóquio de Saias) há mais de uma década, o principal carro-chefe dos governos petistas acumula tantos fracassos, falhas, atrasos, mutretas, sobrepreços astronômicos e o escambau, que acabou -- merecidamente -- rebatizado de Plano de Avacalhação do Crescimento. Quem pesquisar o verbete "pac" neste blogue encontrará um monte de exemplos sobre a péssima gestão e, consequentemente, o péssimo histórico de desempenho desse programa -- ver, por exemplo, as postagens de 02/5/2014 e de 24/7/2012.
O caso mais recente de descumprimento de prazos e compromissos e de empulhação da opinião pública no contexto do PAC é a duplicação da estrada Rio-Santos. Anunciada para iniciar as obras em 2013, esse projeto sequer saiu do papel. Sintomaticamente, essa é a única grande rodovia de acesso ao Rio que ainda não está sob concessão à iniciativa privada.
A Rio-Santos não é uma rodovia qualquer. Além da sua importância intrínseca como via de acesso ao Rio, ela é vital como rota de emergência para evacuar a população em caso de acidente grave na usina nuclear de Angra dos Reis. Não adianta argumentar que isto é um evento de baixa probabilidade -- em se tratando de usina nuclear, se o risco é diferente de zero toda precaução é justificável. O ocorrido em Fukushima precisa sempre ser lembrado.
Quem já transitou pelo menos uma vez por essa estrada sabe quão perigosa ela é, não só por ser de mão única mas também por ter péssima ou praticamente nenhuma manutenção. No ano passado, ela registrou 1.175 acidentes com 62 mortos. Suas condições de trânsito são terríveis, como descreve hoje O Globo.
O projeto de duplicar a Rio-Santos foi anunciado em 2010 pelo então ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos -- que ocupou o cargo nos governos do NPA (Nosso Pinóquio Acrobata, Lula) e Dilma NPS. Passos voltou ao cargo recentemente, por força de um acordo imoral e safado da madame com o PR, partido de Passos, que há anos controla pilantramente o Ministério dos Transportes.
O Dnit - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes informou agora que a duplicação da Rio-Santos está em fase de estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental, não havendo portanto prazo para início das obras. Para quem eventualmente não se lembra, o Dnit esteve recentemente no centro de um enorme esquema de corrupção no governo Dilma NPS -- ver também postagem anterior. Passados três anos do anúncio do início das obras, a duplicação de uma rodovia da importância da Rio-Santos continua absolutamente imprevisível. Numa atitude irresponsável, típica dos governos petistas, o governo Dilma NPS marcou o início de obras das quais não tinha estudo algum que garantisse a viabilidade de que se cumprisse o que anunciava. Essa é a madame que quer se reeleger em outubro.
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