Em duas viagens recentes de carro pela Europa tivemos problemas com indicações completamente erradas dos GPS que usávamos, sendo que da última vez, na França (fim de abril), a coisa chegou a tal ponto que tivemos que desligar o aparelho e recorrer ao velho e confiável mapa impresso (o mais recente possível, lógico).
Resolvi entender um pouco mais do funcionamento de um GPS e fui ler sobre isso. Esse sistema de localização baseia-se em duas fontes básicas de informações: satélite(s) e mapas digitais. Embora não sejam 100% precisos, os satélites podem ter precisão de 50 a 100 m. O GPS compila informações de direcionamento de mapas digitalizados por uma empresa de mapeamento e navegação associada ao seu fabricante. Como em países de infraestrutura rodoviária melhor que a nossa se estima que as rodovias possam ser alteradas em até 40% cada ano (rodovias fechadas, novas rodovias, mudanças de pistas, etc), é fácil entender a importância de se ter tais mapas permanente e sistematicamente atualizados, o que pode ser feito gratuitamente junto ao provedor do mapa digital.
No entanto, mesmo com o mais sofisticado e atualizado mapa digital o GPS fica à mercê do correto sinal do satélite, o que depende de inúmeros fatores, atmosféricos e terrestres. Leia mais sobre isto.
No texto de referência indicado no parágrafo anterior vê-se que, se seu GPS estiver lhe indicando a estrada ou direção errada, há empresas de mapeamento digital prontas a ajudá-lo. Este é o caso da Navteq e Tele Atlas, duas das líderes no ramo, que possuem recursos para a atualização de dados de mapas, como por ex. corrigir endereços ou acrescentar novas ruas.
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