Em 31 de agosto próximo passado o país recebeu um coice na cara do Senado Federal, com a chancela do ministro-presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, ao presenciar o embuste de um julgamento de impeachment em duas etapas e a pouca-vergonha de se decidir pela manutenção dos direitos políticos de Dilma Rousseff.
A Constituição Federal foi estuprada em público, aos olhos de toda a nação, tendo como coadjuvante um ministro da nossa Suprema Corte. Do lado do Senado, nada de novo -- vergonha na cara, ética e respeito às leis e ao povo nunca constaram do perfil nem do currículo dos ocupantes da nossa chamada Câmara Alta (puro humor negro -- só se o "alta" for decorrente de pileque).
Tudo foi armado com a conivência, a concordância e o apoio de Ricardo Lewandowski, que em tese preside uma corte cuja missão precípua é defender nossa chamada Carta Magna. Temos mais um caso de guarda-costa matando seu protegido. PMDB, PT e Lewandowski armaram escandalosamente um estratagema para rasgar a Constituição às vistas do povo e criar um precedente jurídico fétido.
Como tudo que Renan Calheiros faz, essa manobra também foi diversionista -- o objetivo real do fatiamento não foi "livrar a cara" de Dilma, mas sim criar um precedente que pudesse beneficiar ele próprio, Renan, e outros figurões do PMDB, investigados pelo mesmo Supremo Tribunal de Lewandowski. Renan, Romero Jucá, Valdir Raupp, Eduardo Cunha e outros "VIPs" do partido de Temer têm a cassação de seus mandatos como uma ocorrência de fato, passível de ocorrer em suas vidas. O objetivo real, pra valer, de Renan, Lewandowski et caterva é bombardear ao máximo a Lava-Jato até, se possível, torná-la letra morta daqui pra frente.
A Lava-Jato tem feito um estrago devastador na marginália da nossa política, nas quadrilhas montadas por empreiteiras e em santos do pau oco como Lula e dona Dilma. Renan já havia arquitetado um golpe pesado contra ela, ressuscitando extemporânea e "surpreendentemente" (mentirinha!) o tal projeto de lei sobre "abuso de autoridade". Este projeto, se aprovado, criará seríssimos entraves artificiais e corporativos contra todo o mecanismo de apuração da Lava-Jato, a ponto de poder inviabilizá-la segundo alguns observadores. Como tem havido uma reação popular negativa contra o projeto, Renan com a malandragem que o caracteriza acionou o plano B do fatiamento do impeachment de Dilma.
O STF voltou a ser o centro das atenções e já recebeu ao todo dez pedidos de impugnação da votação do dia 31 de agosto, tanto da defesa de Dilma como da oposição a ela. Não vai ser fácil para a Suprema Corte retirar ilesa a Constituição da cloaca em que seu próprio presidente a atirou.
BANDIDOS, CRIMINOSOS, MALFEITORES, VAGABUNDOS É O QUE ELES SÃO.
ResponderExcluirSEM EXCEÇÃO.
Recebido por email de Idacil Amarilho:
ResponderExcluirGolpe???
Em um determinado momento um certo lacaio petista pronunciou a fatídica frase: É Golpe!
Pronto, foi o que bastou para toda manada vir atrás e passarem a reproduzir em uníssomo: É golpe, é golpe.
Olha, chega a ser patético!
Reproduzem essa asneira a todo momento como se o impeachment não estivesse previsto na Constituição Federal e a Poste (Dilma) não
tivesse incorrido no grave crime de IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.
É subestimar demais a inteligência de quem pensa um pouquinho.
Para construir um Mundo Muito Melhor “1 MMM” com paz social para o desenvolvimento e a qualidade de vida!
ResponderExcluirReverter o desmanche da educação e saúde.
Segurança acima de tudo!
Valorizar a meritocracia: direitos humanos para humanos direitos!
http://bit.ly/1mundomelhor
Recebido por email dee Antonio Morales:
ResponderExcluirQuerem ler bobagens aos montes? Acessem esse blog.
Esse papo de estuprar a Constituição só vale quando favorece a Dilma?
TODO ESSE GOLPE FOI UM GRANDE ESTUPRO DA CONSTITUIÇÃO VIGENTE.
Não seja boboca.
Recebido por email de Tito Livio Barbosa:
ResponderExcluirUMA GRANDE VERGONHA NACIONAL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PELA AÇÃO DO SEU PRESIDENTE, O stf FICOU pequeninho, pequenininho........................