Seria extremamente útil que tivéssemos, para a juventude brasileira, um estudo como o relatado abaixo pelo The Washington Post.
A boa notícia: nunca como antes, menos adolescentes americanos estão consumindo álcool e fumando cigarros. A má notícia: por outro lado, eles estão cada vez mais fumando maconha.
Esses foram os grandes destaques do último relatório Monitorando o Futuro do Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas, que fez pesquisa com 47.000 alunos de graduação das 8ª, 10ª e 12ª séries em todo o país. Os pesquisadores detetaram que um em cada oito estudantes da 8ª série tinha experimentado maconha, uma taxa que só faz aumentar quando se trata de estudantes mais velhos: cerca de 29% dos secundaristas e 36% dos sêniors tinham feito o mesmo. No geral, 2011 assinala o quarto ano consecutivo de aumento do uso da maconha.
Dr. Lloyd Johnston, um cientista pesquisador envolvido no estudo, explicou ao CBS News que a razão para esse salto é que os adolescentes, cada vez mais, não veem mais a maconha como perigosa. "Uma coisa que aprendemos ao longo dos anos é que quando os jovens consideram uma droga como perigosa, há menos probabilidade de que a usem", disse ele. "Isso ajuda a explicar porque, neste momento, a maconha está em alta".
Enquanto isso, a ênfase crescente nos riscos associados com o álcool e o cigarro pode ajudar a explicar porque está em declínio a porcentagem de estudantes que se envolve com esses símbolos da rebelião juvenil. Quarenta por cento dos secundaristas sêniors fizeram uso de álcool no mês passado, de acordo com o relatório -- um valor baixo histórico. Por outro lado, menos de 12% dos pesquisados fumaram cigarro. [Não está claro se nessa estatística sobre o vício de fumar já aparecem ou não indícios do uso crescente de minicharutos com sabor pela juventude americana].
O estudo detetou também como decrescente o uso de drogas mais pesadas como cocaína, crack, e inalantes.
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