quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Ascensão para 6ª economia mundial foi "presente de Natal" para Dilma, diz jornal argentino

A notícia de que o Brasil superou a Grã-Bretanha e agora seria a sexta maior economia do mundo ''foi o melhor presente de Natal com o qual poderia ter sonhado o governo Dilma Rousseff'', de acordo com o jornal argentino La Nación. A ascensão brasileira foi registrada em um relatório divulgado na segunda-feira pelo instituto de pesquisas britânico Center for Economic and Business Research (CEBR). [A BBC Brasil definitivamente desistiu de aprender que quem foi ultrapassado pelo Brasil foi o Reino Unido, e não a Grã-Bretanha (que, sendo menor que o Reino Unido, foi obviamente também ultrapassada). Essa é a típica teimosia burra -- e chata.]

Mas o diário destacou ainda que o ministro da Fazenda do Brasil, Guido Mantega, ''celebrou com cautela...e ressaltou que o Brasil ainda tem muita estrada pela frente para alcançar o nível de vida da União Europeia''. Mantega comentou os resultados do ranking divulgado pelo CEBR e afirmou que os brasileiros só virão a ter um padrão de vida semelhante ao europeu dentro de 10 a 20 anos.

De acordo com o jornal, o estudo do CEBR, amplamente noticiado pelos jornais britânicos, ''saltou de imediato para o outro lado do Atlântico, onde os meios brasileiros, um tanto incrédulos, festejaram o feito como se tivesse tratado da sexta vitória da Seleção Nacional no Mundial de futebol''.

O diário australiano The Australian aproveitou para ironizar seus antigos colonizadores com uma reportagem intitulada Ai! Brasil depila Grã-Bretanha, em referência ao celebre método de depilação brasileira, o Brazilian wax. O jornal segue no mesmo tom, dizendo que ''eles (os brasileiros), que já os bateram no futebol e superam o mundo em se tratando de festejar, agora ultrapassam a Grã-Bretanha nos rankings de economia mundial''.

O espanhol El País chama o Brasil de ''gigante sul-americano'' e comenta que o país conseguiu superar a Grã-Bretanha devido ao ''crescimento incessante da economia brasileira''. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário