sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Estudantes criam preservativo que muda de cor em contato com DSTs

[Há descobertas que impressionam por sua aparente obviedade, mas que necessitaram de alguém que tivesse o devido lampejo para desenvolvê-las. E isso é ainda mais admirável quando isso ocorre com estudantes e muito jovens, como é o caso descrito na seção de Tecnologia do jornal Estado de Minas no texto reproduzido a seguir. O que estiver entre colchetes e em itálico é de minha responsabilidade.]



Um grupo de adolescentes de uma escola do Reino Unido criou um preservativo que muda de cor quando entra em contato com doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Batizada de S.T.EYE, a camisinha tem um indicador que detecta infecções como a clamídia e a sífilis, mudando a coloração de acordo com as bactérias presentes.

Os criadores do preservativo, Daanyaal Ali, 14, Muaz Nawaz, 13 e Chirag Shah, 14 anos, são alunos da Academia Isaac Newton, em Ilford, Essex e afirmam, em entrevista ao jornal britânico The Independent, que queriam detectar as DSTs de uma forma mais segura, "sem a necessidade de testes invasivos".

O grupo ganhou o prêmio TeenTech, dedicado a adolescentes, aproximadamente R$ 4 mil e uma viagem ao Palácio de Buckingham, em Londres. A fundadora do TeenTech disse que os alunos são encorajados a abrir os olhos para o potencial de suas ideias. "Encorajamos os estudantes a levarem suas ideias para fora da sala de aula, colocando-os em contato direto com profissionais da indústria", disse.

[A reportagem completa do The Independent pode ser lida aqui.]

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