A General Electric e a Microsoft estão formando uma joint-venture para desenvolver e vender softwares destinados a ajudar profissionais da saúde a armazenar, consultar e compartilhar informações sobre pacientes. O negócio, cuja composição acionária será dividida meio a
meio, ainda não teve o nome definido. A nova empresa empregará cerca de
700 pessoas e ficará perto da sede da Microsoft em Redmond, Washington,
informaram nesta quinta-feira, 8, as companhias.
O objetivo é desenvolver softwares abertos que permitam a vários
profissionais de saúde monitorarem um paciente. Por exemplo: o médico
principal de um diabético poderá ver quando o paciente foi ao
podologista testar o fluxo sanguíneo no pé.
“Parte do problema no setor de saúde é que há muitos médicos, há muita
informação para reunir. Não há um único lugar para fazer isso”, afirmou o
executivo da divisão de sáude da GE Michael Simpson, que será o
presidente-executivo da joint-venture, a qual começará as operações no
ano que vem. “Quando se fala em diminuir a curva de custos, não se fala em fazer
grandes sistemas monolíticos, mas em unir sistemas e agregar informações
para que as pessoas possam tomar melhores decisões”, acrescentou.
As companhias, que não revelaram detalhes financeiros do negócio, estão
incluindo os sistemas Amalga, Verence e Expresso, da Microsoft, e
eHealth e Qualibria, da GE.
A GE, cujo principal negócio no setor de saúde é fabricar equipamentos
de imagiologia médica, vem aumentando a presença em sistemas de
computador para este segmento nos últimos anos. O maior conglomerado dos Estados Unidos formou em 2009 uma joint-venture
com a fabricante de chips Intel para desenvolver equipamentos que
permitam aos médicos monitorar os pacientes remotamente.
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