O Galaxy Note, da Samsung, se apresenta como um produto no meio do caminho entre um tablet e um smartphone. Não foi inventada a categoria para ele ainda. No site da empresa, ele aprece listado na seção de smartphones. Talvez porque ele faça ligações. Em termos de tamanho físico, ele é exatamente esse intermediário entre fone e tablet. Suas medidas são 83 mm de largura e 147 mm de altura. Comparando com com produtos da própria Samsung, o smartphone Galaxy S II tem 66 mm de largura e 125 mm de altura, enquanto que o tablet Galaxy Tab 8,9 (o menor do fabricante) tem 231 mm de largura e 158 mm de altura.
Com processador de 1,4 GHz e memória interna de 16 GB, o Galaxy Note apresenta números respeitáveis. Nesses dois aspectos ele rivaliza com o tablet da mesma empresa, na versão 10.1. Na câmera traseira, ganha: são 8 MP na traseira contra 3,2 MP de seu colega de Samsung. Na câmera frontal, ambos tem 2 MP.
O que ele tem que nem smartphone nem tablet oferecem é a caneta “stylus” (veja na foto acima). Poderia, com isso, habitar uma nova categoria chamada “bloco de notas digital”.
Num aplicativo específico, você rabisca, escreve e desenha. Dá para usar
cor e até “customizar” fotos e vídeos, desenhando em cima deles. A
caneta também pode ser usada na agenda/calendário do aparelho. É
divertido e pode ser prático, mas não é essencial.
O produto não deixa de ser uma aposta arriscada. Grande parte dos
consumidores está ainda pensando em comprar um smartphone e aprendendo
para que serve um tablet. Aparecer com uma “terceira via” vai deixar
muita gente sem entender do que se trata. E o preço sugerido de R$ 1.999 (o mesmo do Galaxy Tab em versão 10.1) não é incentivo pra ninguém.
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