O número de pessoas sem emprego no Reino Unido subiu para o nível mais alto em 17 anos em novembro, à medida que a desaceleração da economia
pressionou o mercado de trabalho e afetou negativamente a perspectiva
para a demanda dos consumidores, segundo o Escritório para Estatísticas
Nacionais (ONS, na sigla em inglês).
Além disso, embora tenha havido um aumento menor do que o esperado no
número de pessoas que pediram auxílio-desemprego no mês passado - que é a
medida mais atualizada de desemprego no Reino Unido -, o total de
pedidos atingiu o nível mais alto em quase dois anos. Os pedidos subiram
3 mil em novembro, para 1,6 milhão. A taxa de pedidos ficou estável em
5,0% pelo terceiro mês seguido.
De acordo com dados mais abrangentes, porém menos atuais, da Organização
Internacional do Trabalho (OIT), a quantidade de desempregados subiu
128 mil nos três meses até outubro, para 2,64 milhões, o nível mais alto
desde os três meses até setembro de 1994. A taxa de desemprego aumentou
para 8,3%, a maior desde os três meses desde janeiro de 1996.
Os economistas esperavam que o número de pedidos de auxílio-desemprego
subisse 14,7 mil, para a taxa de 5,1%, segundo uma pesquisa da Dow
Jones. A alta na taxa de desemprego da OIT ficou em linha com as
previsões. As informações são da Dow Jones.
[Diante dessas cifras e da extrema importância da União Europeia para a economia do Reino Unido, fica sempre impossível entender a bravata de David Cameron vetando a proposta de união fiscal que todos os demais 26 países da União Europeia aceitaram! Os mercados europeus respondem pela metade fo comércio e dos investimentos estrangeiros gerais do Reino Unido (RU), o que faz com que cerca de 3,5 milhões de empregos no RU estejam ligados à exportação de bens e serviços para a União Europeia, como se vê no relatório "The UK and the Single Market", de fevereiro deste ano, publicado pelo BIS - Department for Business Innovation and Skills. Ou seja, os ingleses certamente merecem (ou não? ...) um líder de melhor visão de estadista.]
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