segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Santander volta a ser o banco líder em reclamações do Brasil

[A notícia abaixo é do jornal Estadão, publicada hoje. Quem, como eu, foi cliente do Real e foi obrigado a migrar para o Santander por causa da conta salário sabe muito bem o tipo de serviço chinfrim prestado por esse banco espanhol. E o pior, pelo que relata a reportagem, é que pelo visto ele se delicia em ser ruim. O que estiver entre colchetes e em itálico é de minha responsabilidade.] 

O conglomerado Santander voltou a ser, em outubro, instituição com mais de 1 milhão de clientes com maior volume de reclamações no Banco Central (BC). A instituição esteve por sete meses consecutivos na liderança desse ranking negativo e, em setembro, cedeu o lugar para o Banco do Brasil. Agora, registrou um índice de 2,27, número que considera as reclamações procedentes divididas pela quantidade de clientes multiplicada por 100 mil. No mês anterior, o banco espanhol teve índice 1,64 quando ocupava a segunda posição.

Para fazer o levantamento, o BC considerou que 2.607 reclamações feitas contra as instituições de grande porte no mês passado foram procedentes. O volume é 14,20% maior do que o total de 2.283 críticas anotadas pela instituição em setembro. Em agosto, o BC avaliou que 2.195 queixas apresentadas tinham fundamento. Do total de outubro, 527 reclamações foram contra o Banco Santander. Na segunda posição, com 88 apontamentos negativos e índice de 1,49, ficou o Conglomerado HSBC.

Além dessas duas instituições, também estão na lista dos cinco bancos mais reclamados o conglomerado Itaú (índice 1,44 e 375 críticas), o conglomerado Banco do Brasil (índice de 1,38 e 490 queixas) e o conglomerado Caixa Econômica Federal (com índice de 0,9 e 500 reclamações) [ou seja, entre os cinco piores bancos do país em termos de atendimento, dois são estatais (40%) -- belo registro, hem seu Mantega!].

As duas críticas mais comuns contra as instituições que chegaram ao BC em outubro foram as mesmas vistas nos meses anteriores: débitos não autorizados em conta (que subiu de 343 para 472 de um mês para o outro) e prestação do serviço conta salário de forma irregular (que avançou de 252 para 271). A quantidade de queixas sobre cobrança irregular de tarifas por serviços não contratados passou da quarta posição para a terceira, saindo de 191 reclamações de setembro para 249 em outubro. No caso de esclarecimentos incompletos ou incorretos a respeito da circular 3.289, que trata justamente do Sistema de Registro de Denúncias, Reclamações e Pedidos de Informações, houve queda de posição com o total de críticas, passando de 214 para 201 no mês passado.

Os números divulgados pelo Banco Central referem-se apenas ao descumprimento de normas do Conselho Monetário Nacional (CMN) ou do BC. No ranking de instituições com menos de 1 milhão de clientes, as primeiras posições ficaram com Bonsucesso, conglomerado BMG, conglomerado BNP Paribas, conglomerado Panamericano e Banco Daycoval. Entre as administradoras de consórcio, lideraram o ranking as instituições H Administradora, Santander Administradora, Caixa Consórcios, Itaú Administradora e Administradora Honda [o Santander está em todas ...].

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