segunda-feira, 12 de julho de 2010

A violência que nos rodeia

As duas primeiras semanas de julho foram marcadas pela vinda a público de chocantes atos de violência, que deixaram mais do que nunca visível e explícito o ambiente de barbárie em que vivemos. De um lado, o inacreditável caso do goleiro Bruno e o ambiente de pura selvageria que o cerca. De outro, a absurda e desmedida agressão de um grupo de motoristas de táxi do Galeão contra um colega de profissão que "ousou" apanhar um passageiro, logo após desembarcar outro.

Bruno é mais um exemplo do péssimo tecido de que são feitos inúmeros ídolos (esportivos e outros), gratuita e criminosamente endeusados pela mídia e por seus clubes ou agentes. No caso dos motoristas de táxi, além da estupidez da reação surpreendeu a todos a revelação, pela polícia, de que um dos agressores já tem antecedentes de acusação por agressão, formação de quadrilha, e outros atributos do gênero -- como é que um indivíduo com essa folha corrida mantém sua carteira de motorista, e o direito de lidar com o público?!!

Um comentário:

  1. Completamente compreensível sua indiganção, Vasco.

    Mas, aqui entre nós, não dá para ficar surpreso, não. Ao menos com o episódio dos taxistas

    Esses quadrilheiros estão em aeroportos, rodoviárias e shopping center desde que eu me entendo por gente.

    Entra governo e sai governo, começam e terminam choques de ordem e eles lá, usufruindo a concessão pública como bem entendem e barbarizando invariavelmente sob os olhares coniventes de fiscais e policiais.

    Abçs.

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