O Ministério da Justiça vai ter de decidir o futuro do ex-ativista italiano de extrema esquerda Cesare Battisti, que vive há anos no Brasil
 apesar de ter sido condenado na Itália à prisão perpétua por 
envolvimento com assassinatos na década de 1970. O Superior Tribunal de 
Justiça (STJ) rejeitou um recurso de Battisti para que fosse revista uma
 outra condenação, sofrida no Brasil, por uso de carimbos falsos do 
serviço de imigração brasileiro.
De acordo com informações do STJ, uma cópia da decisão será encaminhada 
ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para que sejam tomadas as 
providências que ele entender necessárias. O Estatuto do Estrangeiro 
prevê a possibilidade de expulsão do estrangeiro que praticar fraude 
para garantir a entrada ou a permanência no Brasil.
Extradição. Ex-integrante do movimento Proletários Armados pelo 
Comunismo (PAC), Battisti enfrentou um processo de extradição no Supremo
 Tribunal Federal (STF). Ao final do julgamento, os ministros 
autorizaram a extradição, mas deixaram claro que caberia ao presidente 
da República entregar ou não o estrangeiro para a Itália. No seu último 
dia de governo, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu 
não extraditá-lo. Como consequência da decisão, Battisti passou a viver 
livremente no Brasil.  
No julgamento mais recente, no STJ, os ministros da 5ª. Turma rejeitaram
 um pedido para que fosse revista a condenação por uso dos carimbos 
falsos. Conforme os integrantes da 5ª Turma, ficou comprovada a autoria 
do crime, inclusive com a confissão do réu. A fraude foi descoberta no 
período em que Battisti sofria o processo de extradição e estava preso 
por determinação do STF. Segundo o STJ, ficou demonstrado que o réu 
tinha consciência da falsidade dos carimbos.
"Não procede, nestas condições, a alegação de que a decisão está baseada
 tão somente em elementos contidos no inquérito policial, e, além disso,
 vale ressaltar que a última instância no exame da prova concluiu que 
ficou evidenciado que o ora denunciado, de forma livre e consciente, fez
 uso de sinais públicos falsificados em passaportes falsos e cartões de 
entrada-saída no intuito de entrar e permanecer clandestinamente em 
território nacional", concluiu o tribunal. 
[Esse Batisti sempre aparentou ser no mínimo um malandraço que, como não podia deixar de ser, caiu nas graças do NPA (Nosso Pinóquio Acrobata, Lula) -- almas gêmeas, principalmente as pilantras, sempre se ajudam para fugir da Lei -- e conseguiu permanecer no Brasil. Aliás, o NPA negou a extradição de Batisti no último dia de seu governo, afrontando o STF e abrindo uma crise com a Itália.  Vamos ver se agora, com a decisão do STJ, o Brasil se redime e devolve Batisti à Itália para que ele se entenda com a justiça de seu país. O problema é que esse cidadão caiu nas graças do NPA e do PT, e será um tremendo milagre se nossa doce Dona Dilma contrariar seu criador, guru, amo e senhor, o NPA. ]
 
 
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