Trágica e lamentável a morte do presidente polonês Lech Kaczynski, sob todos os aspectos. Ele e sua delegação se dirigiam a Katyn, na Rússia, para uma cerimônia particularmente marcante e de alto conteúdo emocional para a Polônia: homenagear os quase 22.000 poloneses mortos pela polícia secreta de Stalin, então chefiada por Lavrentiy Beria, no denominado "Massacre da Floresta de Katyn" ou "Massacre de Katyn"em 1940, durante a Segunda Grande Guerra.
Esse massacre foi um espinho nas relações russo-polonesas durante décadas, e a Rússia levou 50 anos para admití-lo e reconhecê-lo. A visita de Kaczynski ao memorial de Katyn era parte importante do longo processo de reconciliação entre os dois países.
Lamentável também, e difícil de entender, que uma delegação dessa importância e desse nível, com a elite do governo polonês, estivesse toda em um mesmo avião.
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