A AFP (Agence France-Presse) noticiou hoje que ontem (quinta-feira) Obama ligou do Air Force One para o presidente chinês, Hu Jintao, com quem conversou durante uma hora, convidando-o a juntar esforços com os EUA na pressão contra o programa nuclear iraniano.
A China se opôs na ONU a novas sanções contra o Irã, que enviou recentemente a Beijing seu principal negociador para assuntos nucleares para reiterar aos chineses que seu programa nuclear é pacífico. Esse negociador teria dito, após as conversações, que ambas as partes teriam concordado em que "as sanções teriam perdido sua razão de ser".
É com esse pano de fundo que Lula visitará Teerã em maio, com uma comitiva estimada em 90 empresários. Se Obama lograr êxito, as sanções se estenderão a empresas que negociem com o Irã, com ênfase também na área energética, e a agências de financiamento que atuem em suporte a tais empresas. No caso do Brasil isto teria pelo menos dois endereços certos: Petrobras e BNDES.
Está chegando a hora da verdade para Lula e o Brasil com relação ao Irã, vamos ver se Lula e Celso Amorim são ou não uns fanfarrões e o que temos efetivamente a ganhar se decidirmos manter nossa posição contrária a sanções contra aquele país (se é que conseguiremos manter essa posição), caso a pressão americana prevaleça na ONU.
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