Com o brilho e a humildade habituais o ministro acabou com qualquer dúvida ou suspeição sobre a correção do ato magnânimo. Disse ele:
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, justificou nesta sexta-feira (16) a concessão da mais alta condecoração do Itamaraty para sua esposa, Ana Maria, e para a primeira-dama do Brasil, Marisa Letícia. Para ele, o sacrifício pessoal delas e o apoio à atuação dos maridos na política internacional justificam a homenagem.
“Eu não vou falar da minha mulher, mas, por exemplo, não se pode imaginar a atuação do presidente Lula sem o apoio da sua mulher. Apoio moral, mas também efetivo, sacrificando sua vida pessoal, deixando de ter horas com os filhos”, afirmou o ministro.
Intrigou-me a visão peculiar do nosso chanceler sobre a relação mulher-marido no que se refere ao trabalho deste: quer dizer que Primeira-Dama e mulher de chanceler, diferentemente da imensa maioria das mulheres do planeta, têm que fazer um esforço e um sacrifício extras para "apoiarem" seus maridos quando têm que trabalhar, e por isto merecem ser condecoradas?!! Caramba, que cabecinha fantástica tem esse ministro (endossada, é lógico, pelo seu chefe Lula, que se deleita com a Primeira-Dama absolutamente ociosa e inexpressiva que tem)! Aí fica mais fácil entender o que nossa política externa vem fazendo com Irã, Cuba, Bolívia, Venezuela, etc, etc.
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