sábado, 14 de setembro de 2013

Será que políticos alemães começam a proceder como os nossos?!

[A foto abaixo está causando um bocado de ruído na política alemã -- daqui a pouco poderemos ser processados pelos alemães por contaminar seus políticos com os péssimos exemplos dos nossos parlamentares do Congresso Nacional ...]

Capa da Revista do Jornal do Sul da Alemanha desta semana, com o candidato a chanceler da Alemanha (contra Angela Merkel) Peer Steinbrück. A legenda diz: "Embaraçoso-Peer, Problemático-Peer, Peerlusconi -- não é preciso ter nenhuma preocupação com um apelido conveniente, o que acham? Manifestação final de uma entrevista sem palavras com Peer Steinbrück".  - (Fonte: Spiegel Online).

A até agora pouco vibrante campanha na Alemanha ganhou impulso ontem, na reta final para as eleições de 22 de setembro, movimentada pela queda na intenção de voto da favorita Angela Merkel e por um gesto provocador de seu rival social-democrata, Peer Steinbrück. 

O candidato à chefia do governo alemão virou hit na internet ao aparecer com o dedo do meio em riste na capa de um suplemento do jornal "Süddeutsche Zeitung".  A imagem com o gesto obsceno fazia parte de uma seção tradicional da publicação em que personalidades são desafiadas a responder com fotos, mas sem palavras, as perguntas dos jornalistas. 

Steinbrück foi questionado se se importava de ser chamado de "Peer-gafe" e "Peerlusconi", apelidos do ex-ministro das Finanças de Merkel que é conhecido pela profusão de gafes na carreira política. "Falar de forma direta nem sempre requer usar palavras. Por exemplo, quando alguém é perguntado sobre notícias velhas, e não sobre questões realmente importantes", defendeu-se Steinbrück.

"Não tenho palavras", brincou a porta-voz do governo Merkel, Steffen Seibert, ao ser perguntada da foto.

Já no cenário eleitoral, é Merkel quem no momento busca holofotes para assegurar a maioria para sua coalizão centro-direitista.  A pesquisa mais recente da televisão pública alemã "ZDF" aponta vantagem mínima para o bloco frente a uma hipotética aliança opositora de social-democratas, verdes e a extrema-esquerda.

Pelo levantamento, considerado o mais confiável do país, a União Democrata-Cristã de Merkel e a União Social-Cristã da Baviera (CDU/CSU) obteriam 40%, baixa de um ponto em relação à semana anterior. O aliado Partido Liberal segue com 6%, somando 46% para a coalizão.  O SPD de Steinbrück tem 26%, e os verdes, 11%.

Com o Partido de Esquerda (8%), o bloco chegaria a 45%, em situação de empate técnico com o governo.

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