segunda-feira, 16 de março de 2015

De 2014 para cá, a Petrobras do Paraguai baixou 9 vezes os preços dos seus combustíveis -- quanto à Petrobras petista tupiniquim ...

[Agradeço ao amigo Paulo Cortez a informação sobre o assunto desta postagem. A reportagem traduzida abaixo foi publicada no site do jornal paraguaio Ultima Hora em 04 de março corrente. O que estiver entre colchetes e em itálico é de minha responsabilidade.]

Petrobras baixa de novo o preço de seus combustíveis


Na baixa. Petrobras reduz seus preços a partir do sábado - (Foto: UltimaHora, Paraguai)

A partir do sábado 7 de março a Petrobras Paraguay anuncia uma nova redução de preço em todos os seus combustíveis, inclusive do diesel pódium. A redução será da ordem de G. 200 a G. 300 [200 a 300 guaranis, equivalentes respectivamente a R$ 0,13 e R$ 0,198], segundo um comunicado emitido ontem pela empresa. 

A decisão da petroleira brasileira surpreendeu suas concorrentes. O presidente da Copetrol, Blás Zapag, assinalou que a nova baixa dos preços dos combustíveis os deixou um pouco deslocados mas terão que adequar-se às novas regras do mercado ou seja, baixará também os preços mas não precisou ainda em que montantes. 

Os preços propostos para venda ao público serão os seguintes: o diesel pódium S-10 baixa G. 300 e será vendido a G. 5.380 o litro [ou seja, uma redução de 5,28%], enquanto o diesel extra aditivado G. 200 e será vendido a G. 4.690 o litro [redução de 4,09%].

Quanto às gasolinas, haverá também uma redução de G. 200 na gasolina econômica de 85 octanas, que passará a custar G. 4.290 [4,45% de redução], a gasolina especial aditivada baixa em G. 250 e será vendida por G. 5.240 o litro [redução de 4,32%] e, finalmente, a gasolina super aditivada será vendida a G. 5.990, G. 300 menos por litro [4,77% de redução].

Limitação. A petroleira brasileira informa que esses preços valem para a área de Assunção e a zona metropolitana, enquanto que para os postos do interior do país será agregado o custo do frete. 

Desde o mês de junho do ano passado até o presente mês de março, essa é a nona redução de preços do preço dos combustíveis da Petrobras, como consequência da redução de preços dos derivados de petróleo no mercado internacional, o tipo de dólar e a renovação gradual de estoques de produtos [o destaque é meu e não do jornal paraguaio].

Cabe esclarecer que os preços de venda ao público dos combustíveis nos postos são determinados por seus respectivos operadores, tendo em conta que essa definição de preços atualmente é livre. 

Com essa redução, a empresa multinacional se posiciona pela segunda vez neste ano como a marca com os preços mais baixos do mercado, superando a empresa estatal Petropar com diferenças que vão de G. 100 a até G. 150 por litro nos preços de suas gasolinas.

Preço internacional. Segundo o consultor em investimentos, Stan Canova, os preços do óleo cru de petróleo continuarão sob pressão de baixa pelo menos até o último trimestre deste ano, quando começaria a experimentar as primeiras altas. Ele lembrou que a depreciação do combustível teve início em junho do ano passado [mês em que a Petrobras Paraguay iniciou também a baixa de preços em seus combustíveis] e, se se tem como antecedente a última grande queda que teve esse produto em 2008, seu ciclo econômico se encerraria no final de 2015. 

[Vemos que a Petrobras Paraguay é completamente diferente da Petrobras petista brasileira, e beneficiou seus consumidores paraguaios e o próprio Paraguai com uma imediata redução dos preços de seus combustíveis, tão logo o preço do barril de petróleo caiu no mercado internacional. Agiu decentemente. Na Petrobras petista brasileira a história é outra, já que a mandona Dilma NPS (Nosso Pinóquio de Saia) acha que com a reeleição recebeu carta branca para sacanear os brasileiros, e vem fazendo isso com requintados carinho e perseverança.

O Brasil ainda não saiu por completo da greve dos caminhoneiros, que teve como um de seus focos principais a alta do preço do diesel. No dia 25/02/2015, a madame ex-guerrilheira, nossa Dama de Ferrugem, afirmou categoricamente que "o governo não tem como baixar o preço do diesel". Mantendo seu forte e irresistível pendor para a molecagem no trato de assuntos sérios, Dilma NPS ironizou o fato de o governo estar sendo criticado pela elevação do preço dos combustíveis. Segundo ela, ao longo dos últimos dois anos, quando o barril do petróleo chegou a alcançar US$ 120 no mercado internacional, o Executivo foi criticado justamente por estar segurando internamente o valor da gasolina, do etanol e do diesel. Mais uma vez, a madame acha que somos todos um bando de idiotas, que não percebemos o uso político que fez da Petrobras e dos preços de seus combustíveis, segurando-os artificialmente para ajudar a conter uma inflação da qual ela perdeu absolutamente o controle. 

Se fosse honesta, pelo menos uma vez na vida, ela diria que o recente aumento dos combustíveis foi uma tentativa extremamente tardia de seu governo para recompor a verdade tarifária na Petrobras, que ela mesma Dilma NPS esculhambou, e que esse aumento não pode recuar porque o petrolão, arquitetado, delineado e implantado no governo de seu criador, o NPA (Nosso Pinóquio Acrobata, Lula) e continuado em seu governo exauriu por completo a saúde econômico-financeira e a credibilidade da Petrobras.

O governo e a petralhada virão certamente com um monte de baboseiras para explicar porque a Petrobras faz no Paraguai o que se recusa a fazer no Brasil. Virão com certeza com a desculpa fajuta da diferença das economias dos dois países, esquecendo-se de que se trata de um detalhe de gestão. O comportamento da Petrobras no Paraguai se insere no comportamento frouxo e errático do Brasil com esse país, levado ao extremo da subserviência no governo Dilma NPS, de que a mutilação do Tratado de Itaipu por chantagem paraguaia é o exemplo mais emblemático.  A pergunta básica é: por que os paraguaios recebem da Petrobras um tratamento melhor do que ela dispensa aos brasileiros? Isso confirma que somos os bobos da corte petralha?

Aliás, os governos petistas ferraram solenemente a Petrobras não apenas no Brasil. Na Bolívia, virou saco de pancada e alvo de arbitrariedades e abusos de Evo Morales há anos. Em agosto de 2014, a Petrobras pagou à sua equivalente boliviana, a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), US$ 434 milhões a mais por conta de um suprimento de um tal de "gás rico" que a Bolívia teria enviado ao Brasil junto com o gás natural desde 2008. Como é que se identificou esse "gás rico", por que esse "fornecimento" durou seis anos sem que alguém da estatal brasileira se desse conta, e como é que se chegou a esse alto montante em dólares é mais um mistério típico da Petrobras petista. Além dessa baba paga à YPFB por esse tal "gás rico", a Petrobras aplicou no mesmo ano de 2014 US$ 1 milhão em programas sociais na Bolívia, beneficiando 2.850 famílias no sul da Bolívia com 15 projetos de apoio ao desenvolvimento social de populações vizinhas às suas áreas de exploração petrolífera. Alguém já ouviu falar de algo semelhante feito por essa estatal no Brasil?

Em abril de 2014, a Polícia Federal abriu inquérito contra a Petrobras para investigar a venda de uma refinaria na Argentina, colocando sob suspeita mais um negócio da estatal. O objetivo do inquérito era apurar se houve o crime de evasão de divisas na venda da refinaria de San Lorenzo para o grupo argentino Oil Combustibles S.A., do megaempresário Cristóbal Lopez, amigo da presidente Cristina Kirchner. Esse e outros escândalos na Petrobras foram objeto de postagem anterior

Dentro do plano petista de acabar com a Petrobras aqui e lá fora, usando-a ao máximo para carrear recursos escusos para o caixa do PT e, ao mesmo tempo, enriquecer substancialmente os membros da quadrilha instalada pelo mesmo PT na empresa, com uma "ajudazinha" do PMDB aqui e ali, o NPA fechou um acordo fajuto com o venezuelano Hugo Chávez para que a Petrobras e a PDVSA (Petróleos de Venezuela S.A.) construíssem em conjunto a refinaria Abreu e Lima em Pernambuco. A Venezuela não botou um centavo sequer na obra, que acabou sendo tocada apenas pela Petrobras e virou um dos grandes escândalos de corrupção dentro do petrolão.

Os fatos acima são uma parcela mínima da história de como em 12 anos, o PT e os petralhas conseguiram destruir a maior estatal do país. Isso tudo reforçado pelo cinismo moleque e safado do NPA em recente ato público na ABI de "defesa" da Petrobras, tirando o corpo dele e do PT do petrolão e culpando "outros" -- inclusive os próprios empregados da empresa -- pelo petrolão.]






Um comentário:

  1. A quem interessa que a Petrobrás seja vendida? Ao nosso povo certamente não. Aos corruptos que tentaram vendê-la durante o governo FHC interessa sim, pois nunca desistiram de aliená-la a preço vil. Espero que não consigam. O povo já está farto de ver governos fazerem maus negócios em seu nome.

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