terça-feira, 5 de outubro de 2010

Repercussão da nossa eleição presidencial na mídia estrangeira

Eis como alguns dos mais importantes jornais estrangeiros e a TV portuguesa viram o resultado da nossa eleição presidencial:
  • El País (Espanha) -- "A vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno foi uma aposta pessoal muito mais de Lula do que da própria candidata ou de seu grupo político (PT)". Leia mais.
  • Libération (França) -- "O analista Ricardo Ribeiro explicou que rumores de um posicionamento de Dilma a favor da legalização do aborto levaram as poderosas igrejas evangélicas a declarar guerra a ela nos últimos dias da campanha." Leia mais.
  • Financial Times (Inglaterra) -- "Na maior parte dos últimos quatro meses, desde que sua candidatura foi oficialmente anunciada, a Sra. Rousseff se contentou em refugiar-se na popularidade de Lula. Enquanto isso, o Sr. Serra falhou por não apresentar uma crítica ou uma alternativa à poderosa mistura do presidente de uma rígida política monetária com um generoso gasto social". Leia mais
  • SIC (canal internacional da TV portuguesa) --  No Jornal da Noite de ontem o apresentador abordou a questão do segundo turno na eleição presidencial e depois, de maneira tipicamente depreciativa, tratou da expressiva eleição de Tiririca para deputado federal em SP, com direito a vídeos da campanha desse palhaço. Ao final, dirigiu-se ao comentarista político do programa com esta pérola: "Por esta e por outras é que se considera as eleições brasileiras como uma palhaçada, o que o Sr. acha?" O comentarista, o escritor Miguel Sousa Tavares (autor do excelente Equador, que recomendo fortemente) comentou que a candidatura, permitida pelo sistema eleitoral brasileiro, era realmente um deboche e que havia, com a votação obtida, permitido a eleição de 3 ou 4 outros deputados também despreparados para o cargo.  
  • Washington Post (EUA) -- "Analistas disseram que as próximas quatro semanas de campanha forçarão ambos, Rousseff e Serra, a fornecer mais detalhes das políticas que adotarão se eleitos. Nenhum deles deu detalhes sobre isso na primeira fase da campanha". Leia mais.

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