segunda-feira, 4 de maio de 2015

Punindo Putin: líderes da UE esnobam as comemorações de Moscou relativas à II Guerra Mundial

[Em postagem anterior -- "Ocidente x Rússia, um entrevero recheado de hipocrisia e cinismo" -- comentei que o tratamento dispensado pelo Ocidente e em particular pela UE (União Europeia) e pelos EUA à Rússia em tempos atuais agride a história, não dá a mínima relevância à enorme contribuição dos russos para o mundo como é hoje (sem a vitória russa sobre Hitler o mundo certamente seria bem outro) com mais de 20 milhões de mortos e é mais um exercício de cinismo e hipocrisia, com o roto criticando o esfarrapado. Surge agora no Spiegel Online International (versão inglesa do site da revista  alemã Der Spiegel - O Espelho) a notícia de mais uma agressão mesquinha da UE à Rússia, logo a Europa que tem uma enorme dívida com a Rússia por causa justamente da II Guerra Mundial. A reportagem na verdade não é inteiramente isenta, e traz alguns velhos clichês da Guerra Fria.

Como disse anteriormente, nesse palco não há anjinhos, mas o cenário não comporta igualmente pantomimas. O bizarro disso tudo é que os atores são mais propensos a adotar as Convenções de Genebra, que regem as regras das guerras, do que as regras do convívio respeitoso em tempos de paz. Traduzo a seguir o texto da reportagem do Spiegel Online International. O que estiver entre colchetes e em itálico é de minha responsabilidade.

Sob o título "1945: Capitulação da Alemanha", a versão em português do site alemão DW (Deutsche Welle -- Ondas Alemãs) informa: 

"Em 8 de maio de 1945, o Alto Comando da Wehrmacht assina em Berlim a capitulação incondicional do Terceiro Reich ante as forças aliadas. Era o final da Segunda Guerra Mundial na Europa, cinco anos e meio após seu início. 

"Nós, abaixo-assinados, que negociamos em nome do Alto Comando alemão, declaramos a capitulação incondicional ante o Alto Comando do Exército Vermelho e ao mesmo tempo ante o Alto Comando das forças expedicionárias aliadas de todas as nossas Forças Armadas na terra, na água e no ar, assim como de todas as demais que no momento estão sob ordens alemãs. Assinado em 8 de maio de 1945 em Berlim. Em nome do Alto Comando alemão: Keitel, Friedeburg, Stumpf..."

O que o locutor da Rádio do Reich anunciava em poucas palavras na manhã de 9 de maio de 1945 era o final da Segunda Guerra Mundial na Europa. Todos os sobreviventes respiraram aliviados. Mas aquilo que a maioria – também dos alemães – sentiu como libertação, significava para outros vergonha e afronta, ou até mesmo a própria catástrofe".

O site operamundi informa: 

"A Segunda Guerra Mundial termina oficialmente na Europa em 8 de maio de 1945, às 23h01, no dia seguinte da capitulação sem condição da Alemanha nazista, assinado na véspera em Reims (nordeste da França).

Karl Dönitz envia o general Alfred Jodl, chefe do Estado Maior da Wehrmacht, a Reims, França, no quartel-general das forças aliadas do general Dwight Eisenhower, a SHAEF (Supreme Headquarters Allied Expeditionary Force), instalado, desde fevereiro de 1945, no grande edifício de tijolos vermelhos da Escola Profissional de Reims, imediatamente próximo da estação ferroviária. O estabelecimento leva hoje o nome de Liceu Roosevelt e a sala de capitulação transformou-se num museu público. O general Alfred Jodl assina em 7 de maio de 1945, às 02h41 da madrugada, a capitulação incondicional da Alemanha.

(...) Para Stálin, contudo, não era suficiente que a capitulação tivesse sido assinada em Reims, na zona ocupada pelas forças anglo-americanas. Era necessário também que fosse ratificada em Berlim, no coração do III Reich, acessoriamente na zona de ocupação soviética. Esta formalidade teve lugar em 8 de maio de 1945, às 15h00, no quartel general das forças soviéticas do marechal Zhukov, no bairro de Karlshorst.  As três Forças Armadas alemãs foram representadas pelo general-brigadeiro Hans Juergen Stumpff, comandante-em-chefe da Luftwaffe, o marechal Wilhelm Keitel, chefe do Estado-Maior da Wehrmacht e o almirante Hans Georg Von Friedeburg, da Kriegsmarine".


Escola Franklim Roosevelt, em Reims, onde foi assinada a primeira rendição alemã - (Foto: Wikimedia Commons)

Mesas e cadeiras originais dispostas exatamente como estavam quando da segunda assinatura da rendição incondicional da Alemanha na II Guerra Mundial, no quartel-general do marechal russo Georgy Zhukov, em 8 de maio de 1945, no bairro Karlshorst em Berlim - (Foto: Google)

Museu teuto-russo em Karlshorst, Berlim - (Foto: Google)]

Em 9 de maio, a Rússia realizará uma enorme parada militar para comemorar o fim da II Guerra Mundial há 70 anos atrás. Com as tensões entre a Rússia e o Ocidente em alta, a maioria dos líderes estarão fora desse evento.

Na segunda-feira 06/4 o presidente da Rússia, Vladimir Putin, visitou o cemitério da cidadezinha de Marfino, não distante da velha cidade ocidental russa de Staraya Russa, onde colocou um buquê de rosas vermelhas. Depois ele se reuniu com veteranos da "Grande Guerra Patriótica", a denominação que os russos usam para descrever sua batalha contra Hitler.

Seria difícil encontrar outra parte da Rússia tão saturada com o sangue daquela guerra, como o solo à volta de Staraya Russa. Oficialmente, 850.000 soldados morreram ali durante os dois anos e meio da ocupação alemã. O número real de mortos é provavelmente mais elevado, porque o Exército Vermelho tentou por longo tempo repelir sucessivos ataques do inimigo ao longo do fronte noroeste. 

O encontro perto de Marfino foi um dos eventos com os quais o presidente russo está preparando seu país para o dia 9 de maio, que marca o fim da guerra com a Alemanha de Hitler. É "o feriado mais importante e honorável do nosso país", disse Putin em Staraya Russa. "É o dia da grande vitória".

Neste ano, o fim da guerra será comemorado pela 70ª vez na Rússia. Desde que foi declarado um feriado oficial em 1965, o 9 de maio, com seu agrupamento espontâneo de veteranos nas ruas, seus festivais e salvas de tiros públicos à noite tornou-se de fato o feriado mais comovente da Rússia -- e, talvez, o único que verdadeiramente uniu o povo. A vitória contra Hitler ocorreu há três gerações atrás. Ainda assim, durante a visita de Putin a Staraya Russa, os veteranos fizeram-no lembrar-se das palavras do comandante militar Alexander Suvorov, que disse que uma guerra não termina "até que o último soldado seja enterrado". No ano passado, equipes de busca recuperaram nos pântanos próximos a Novgorod, às florestas de Smolensk e à região no entorno de S. Petersburgo os restos de 12.900 soldados mortos em combate.

Reabrindo antigas trincheiras

O 9 de maio de 2015 mostra que há também outras razões para que a guerra ainda não haja terminado para a Rússia. Ele demonstra que a liderança do país necessita da memória ou lembrança dessa guerra mais do que nunca, ainda que apenas uns poucos soldados que a lutaram estejam ainda vivos. Por fim, ele mostra que esse aniversário, diferentemente de todas as celebrações de vitórias anteriores, tornou-se um tema político europeu, porque antigas trincheiras foram reabertas no continente. Há os que, na Rússia, dizem que as celebrações do 9 de maio deste ano têm que se transformar em uma demonstração contra o "renascimento do fascismo na Europa" e uma "revisão dos resultados da II Guerra Mundial". 

A parada em Moscou na manhã do 9 de maio visa a estabelecer um exemplo. Será a maior parada jamais realizada. Cerca de 15.000 soldados marcharão através da Praça Vermelha, 4.000 a mais do que no último grande aniversário. Duzentos tanques, artilharias e mísseis passarão pelo Kremlim, e 140 caças cobrirão os céus sobre Moscou. Serão mostradas armas que "surpreenderão o mundo inteiro", escreveu o tabloide Komsomolskaya Pravda ["A Verdade do Komsomol", órgão do Comitê Central do Komsol, organização juvenil do Partido Comunista da União Soviética entre 1925 e 1991] cheio de expectativa -- entre as novidades bélicas está o "Armata, nosso tanque maravilha". 

Até esta data há poucas imagens disponíveis do Armata, mas a imprensa pró-Kremlim já está alardeando suas qualidades, incluindo um canhão de 125 mm de cano liso sem raiamento, que é capaz de disparar mísseis guiados. O tanque possui também um sistema de controle de fogo [disparo] de alta tecnologia que, dizem, pode capturar 40 alvos terrestres e 25 alvos aéreos em um raio de 100 km e, obviamente, pode destruir o inimigo tão logo ele alcance a zona de combate. Como a cereja do bolo, o Armata é dito possuir também um sistema de radar novo que detecta mísseis e foguetes que estejam a caminho, e aciona o comando para destruí-los apenas no momento certo.

Isolamento internacional

A Rússia gostaria de exibir o Armata e várias outras tecnologias militares aos estrangeiros que, supostamente, estariam alojados na área VIP do desfile de 9 de maio. O Kremlin convidou 68 líderes de países estrangeiros para a celebração da vitória, incluindo os políticos mais importantes do Ocidente. Por enquanto, apenas 25 aceitaram o convite de Moscou. Não estarão presentes o presidente americano, Barack Obama, o primeiro-ministro britânico David Cameron e o presidente francês François Hollande. A chanceler Angela Merkel comparecerá, mas apenas no dia 10, o dia seguinte à parada. Imagens de TV de Moscou mostrarão quão isolada a Rússia se tornou, em decorrência de sua política na Ucrânia e a anexação da Criméia. 

A população russa, há tempo, tem sido mantida alheia a essas más notícias. As estações de TV têm constantemente informado que mais e mais líderes estrangeiros participarão do desfile, mas quando o locutor lê os nomes dos países que representam surgem nomes como Coréia do Norte, Cuba, Mongólia e Vietnã.

Representantes seniores de apenas três países da UE  -- República Tcheca, Grécia e Chipre -- têm até agora planos de participar das cerimônias, mas muitos russos apenas tiveram ciência disso quando estourou um escândalo envolvendo o presidente tcheco, Milos Zeman. No domingo, Zeman baniu o embaixador americano de seu gabinete no Castelo de Praga depois dele ter criticado a viagem do presidente tcheco a Moscou.

Elogios da Rússia

"Estou indo a Moscou como um sinal de gratidão por não termos sido forçados a dizer "Heil Hitler" neste país", disse Zeman a uma rádio tcheca. Esse era o tipo de sentimento que os russos queriam ouvir. Autoridades em Moscou responderam prontamente, dizendo que Zeman possuía uma característica rara entre os políticos europeus: vê o mundo como ele é. 

O primeiro-ministro grego Alexis Tsipras recebeu também elogios da Rússia durante sua visita a Moscou no meio da semana, quando prestou homenagem à luta conjunta dos dois países contra o nazismo, e prometeu voltar dentro de um mês para o desfile de 9 de maio.  Embora Tsipras expressasse seu compromisso com com a Europa durante sua passagem por Moscou, sua visita ainda assim foi um sucesso do ponto de vista russo porque mostrou que a Europa está dividida quanto à melhor maneira de lidar com a Rússia. Não houve presentes para os gregos, mas Putin agora tem esperanças de transformá-los em aliados na Europa no longo prazo. 

O ex-primeiro-ministro polonês, Donal Tusk, agora presidente do Conselho Europeu e portanto porta-voz dos chefes de Estado e de governo europeus, declarou semanas atrás porque não iria à parada em Moscou no 9 de maio. "A presença na parada militar, lado a lado com os agressores de hoje e com uma pessoa que usa armas contra civis no leste da Ucrânia? Para mim, falando delicadamente, é demasiado ambíguo", disse Tusk. 

É difícil o debate sobre a razão pela qual o Leste e o Oeste não celebram mais juntos a vitória contra Hitler. No centro disso está um país que, por algumas estimativas, perdeu 27 milhões de pessoas nos quatro anos da II Guerra Mundial. De um ponto de vista formal pode-se entender os líderes ocidentais, mas isso é difícil de um ponto de vista pessoal", diz Andrey Yashlavsky, um colunista do jornal Moskovsky Komsomolets, sediado em Moscou. "Você tem que ser um ignorante ou um mentiroso para negar que nosso país sofreu o maior golpe na II Guerra Mundial, e que foi a Rússia que fez a contribuição fundamental para a derrota dos nazistas". 

Uma divisão crescente entre Leste e Ocidente

A chanceler alemã anunciou que, a despeito do boicote europeu, visitará Moscou um dia depois do desfile militar, juntando-se a Putin para depositar uma coroa de flores no Túmulo do Soldado Desconhecido. Foi um gesto inteligente, mesmo com a televisão estatal russa redefinindo sua decisão como um gesto contra o resto da Europa ocidental. Até o ministro de Relações Exteriores, Sergei Lavrov, afirmou que a viagem de Merkel a Moscou tinha um significado especial em termos de "derrotar a campanha contra os russos" feita pelo Ocidente. 

Na visão de Moscou, a decisão dos EUA e da maioria dos países da UE de ficar fora das festividades do 9 de maio é intencional e injuriosa. Os russos argumentam que isso tem pouco a ver com a Ucrânia, mas em vez disso faz parte de uma estratégia de longo prazo para neutralizar a Rússia como uma grande potência e derrubar Putin.

Os oportunistas entre os líderes do Ocidente não deviam jamais ter sido convidados para vir a Moscou, diz o político populista de direita Vladimir Zhirinovsky, líder do Partido Liberal Democrata no Parlamento russo. "Isso se deve a que os países da OTAN, que são controlados por um centro uniformizado, estão preparando uma guerra contra a Rússia". 

A controvérsia sobre a celebração da vitória no 9 de maio mostra quanto a Rússia se distanciou dos europeus, e evidencia quão amplo se tornou o gap entre os dois lados. A Rússia acusa o Ocidente de objetivos ainda mais malévolos. Ela acusa o Ocidente de tentar reescrever a história da II Guerra Mundial, com o objetivo de minimizar o papel da Rússia na vitória contra a Alemanha nazista.

Isso passa por uma longa história para explicar porque o Kremlin reagiu com tanta irritação quando a Polônia anunciou que realizaria uma celebração de vitória no memorial Westerplatte em Gdansk, onde a guerra começou em 1° de setembro de 1939 com os disparos feitos pelo navio-escola alemão Schleswig-Holstein. "O que Gdansk tem a ver com a vitória ?", perguntou irritado o chefe da administração presidencial russa. Em janeiro, o ministro das Relações Exteriores polonês fez de fato uma declaração absurda quando afirmou que os ucranianos haviam "libertado" o campo de concentração de Auschwitz. Essa observação deflagrou um visível e violento repúdio em Moscou, porque o Primeiro Fronte Ucraniano, o primeiro grupo a chegar ao campo de concentração, não era composto basicamente de ucranianos.

O Kremlim retaliou imediatamente. No final de fevereiro, publicou documentos de seus arquivos destinados a provar que a Polônia atraiçoou o Exército Vermelho durante a liberação da Europa. De acordo com esses documentos, o movimento de resistência polonês matou pelo menos 700 militares soviéticos em território polonês, do final de 1944 a maio de 1945.

Entretanto, alguns russos tendem a distorcer um pouco a verdade quando se trata de detalhes históricos. Quando o jornal do governo Rossiiskaya Gazeta escreveu sobre a libertação da Tchecoslováquia pelo Exército Vermelho no início de abril, publicou duas fotos uma ao lado da outra. Uma mostrava o exército alemão marchando sobre Praga em março de 1939, enquanto a outra, com o título "Invasão americana da República Tcheca em 2015", apresentava um único blindado americano contra um fundo neutro. Apesar disso, o jornal afirmava que o blindado estava na República Tcheca e pertencia à OTAN, que agora busca proteger a Europa oriental de Moscou.

Uma celebração de guerra?

Setenta anos após o término da guerra, tanques, mísseis e soldados estão novamente onipresentes na mídia russa. Na era soviética, os jornais tratavam de êxitos produtivos do país, enquanto na era Putin eles abordam o aumento do poderio militar russo. O Komsomolskaya Pravda recentemente dedicou uma página inteira a um relato sobre liberações de armas para o exército russo previstas para 2015. "Receberemos duas brigadas com mísseis 'Iskander' de curto alcance", informou o jornal. "As brigadas blindadas receberão mais de 700 tanques e veículos blindados. Haverá 126 novos aviões, 15 bombardeiros estratégicos modernizados e dois submarinos equipados com mísseis. E a indústria suprirá as tropas com 50 mísseis intercontinentais. Um recorde!"

Esse entusiasmo, tão crédulo quanto tosco, surge em forte contraste com os muitos comentários críticos e mesmo sarcásticos sobre o 70° aniversário da vitória russa.

A região de Volgogrado, antes conhecida como Stalingrado e mundialmente famosa pela sangrenta batalha de 1942 e 1943, abriga ainda 4.579 veteranos de guerra. Muitos vivem ainda em condições desumanas e as autoridades não fazem nada por eles, escreveu o Nezavisimaya Gazeta ["Jornal Independente", em tradução direta, é um jornal diário russo], que mostrou várias evidências para dar suporte à sua afirmação. Mas, a crítica mais contundente foi feita à condução do governo quanto ao 9 de maio. Muitos russos dizem que Vladimir Putin reformulou a data como um dia que celebra a guerra em si mesma e, mais do que tudo, o poderio da Rússia. Para eles, esse deixou de ser um dia de lágrimas e comemoração. 

"A guerra acabou há 70 anos", escreveu um leitor no fórum online da Rádio Ekho Moskvy. "Faz parte da história. Todos os países que lutaram em vários lados do fronte viraram essa página no livro da História e vivem agora no presente. Mas, estamos ainda nos arrastando através do passado, nos embriagando com a vitória e buscando novos inimigos. Quanto mais afastada a vitória no passado, mais pomposamente a celebramos". 

Segundo o site israelense Ynetnews.com, Moscou estaria "furiosa" com a recusa de Israel de enviar um representante de alto nível ao desfile de 9 de maio deste ano. Segundo o site, Mostrou considerou a atitude de Israel uma reação à recente decisão de Putin de vender um sistema de defesa de mísseis S-300 ao Irã. A Rússia esperava que Israel mandasse um alto dignitário ao desfile, devido à alta concentração de veteranos russos da II Guerra Mundial no país. 

Além da reação política, a atitude russa em relação ao Irã provou obviamente uma resposta militar de Israel, que voltou a dar ênfase à controvertida compra de caças americanos F-35, que são caríssimos e, por isso, motivo de divergência entre militares e autoridades israelenses.


O premiê grego Alexis Tsipras é, por enquanto, um dos três únicos representantes da União Europeia que planejaram participar do desfile militar de 9 de maio em Moscou, em comemoração ao 70° aniversário do fim da II Guerra Mundial - (Foto: DPA/Fonte: Spiegel Online International).

O presidente russo Vladimir Putin visitou Staraya Russa, na região de Novgorad, onde descreveu o 9 de maio como "o feriado mais importante e mais honorável do nosso país. É o dia da grande vitória" - (Foto: AP/Fonte: Spiegel Online International).

Soldados marcham no desfile militar de 2014 na Praça Vermelha, comemorando o 69° aniversário do fim da guerra contra a Alemanha nazista. Neste ano, Putin planeja realizar a maior parada militar da história, num show sobre o poderio russo que está provocando surpresa e desaprovação na Europa - (Foto: DPA/Fonte: Spiegel Online International). 

Putin planeja exibir uma expressiva coleção de novos armamentos sofisticados da Rússia. Na realidade, o 9 de maio de 2015 demonstrará provavelmente que a guerra não acabou nas mentes de muitos russos - (Foto: Reuters/Fonte: Spiegel Online International).

Muitos russos estão irritados com o fato de os europeus estarem se mantendo fora das comemorações do 9 de maio - (Foto: AP/DPA/Fonte: Spiegel Online International).

Na segunda-feira, 06 de abril, visitou um cemitério memorial para os soldados mortos em Staraya Russa durante a II Guerra Mundial. O fato de que os líderes europeus estarem boicotando as celebrações do 9 de maio este ano é um indicador de que a data se tornou um tema político europeu, porque antigas trincheiras foram reabertas no continente europeu - (Foto: AP/Fonte: Spiegel Online International).

Um dos poucos líderes europeus que participarão do desfile de 9 de maio é o premiê grego Alexis Tsipras, que visitou Moscou no início da semana de 10 de abril. O Kremlim considerou a visita de Tsipras um sucesso, porque mostrou que os europeus estão divididos sobre como lidar com a Rússia - (Foto: DPA/Fonte: Spiegel Online International).

A chanceler alemã planeja participar das comemorações, mas no 10 de maio, um dia depois do desfile militar - (Foto: AP/DPA/Fonte: Spiegel Online International).


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