sexta-feira, 24 de abril de 2015

Professores em greve em S. Paulo fazem atos de puro vandalismo e selvageria

No Brasil, greve virou sinônimo direto, imediato e inequívoco de bandalha, vandalismo, bagunça e desrespeito aos direitos de terceiros. Qualquer meia dúzia de boçais e idiotas consegue tumultuar uma cidade de milhões de habitantes, parando vias vitais para o deslocamento de pessoas e veículos. Um exemplo recente disso foi a absurda interrupção da ponte Rio-Niterói em fevereiro deste ano durante duas horas, por cerca de 150 funcionários do Comperj - Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro. 

Não raramente, ocorre a depredação de bens públicos.

Os governos -- federal, estaduais e municipais -- não sabem como reagir: via de regra são frouxos, ou então são descompensados. Em 101% das vezes são apanhados de surpresa, o serviço de inteligência dos setores de segurança pública não valem nada, nem sabem de nada. 

A situação fica realmente alarmante e preocupante quando professores fazem greves e manifestações públicas com vandalismo e atitudes absolutamente incompatíveis com o perfil de quem tem a nobre missão de educar e formar cidadãos. Se professores se tornam irracionais, violentos, boçais e vândalos, é sinal inconfundível de que estamos realmente em péssima situação.

Infelizmente, imagens divulgadas na mídia mostram inequivocamente que a greve dos professores estaduais de S. Paulo, que já dura 42 dias, descambou para a bandalha irracional. As cenas mostram manifestantes sem camisa, mascarados, tentando à força invadir a Secretária de Educação estadual paulista. Aquilo era mais um bando de marginais do que um grupo de professores. O vandalismo praticado é absurdo, injustificável e inaceitável, e deveria ter sido reprimido com rigor, incluindo a prisão dos responsáveis e responsabilização de seu sindicato pelos danos a bem público. Pode-se perfeitamente concluir que os professores grevistas são irresponsáveis e absolutamente desqualificados e despreparados para educar quem quer que seja, inclusive seus filhos. Baderna e violência são inadmissíveis como instrumentos de reivindicação de aumento salarial, por mais justo que seja esse pleito, de qualquer categoria profissional e, especialmente, de professores.

Professor que não tem controle emocional, que admite e estimula, por ação ou omissão, vandalismo em suas manifestações e que não respeita o patrimônio público -- que é também deles e de todos os contribuintes -- não tem qualificação nem estatura moral para exercer essa profissão. 

A nota oficial do APEOESP - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de S. Paulo sobre as manifestações é típica de quem cultua a anarquia e, conscientemente, faz demagogia barata com o direito de se expressar. Praticando um sindicalismo de baixíssimo nível, que também deixa sérias dúvidas sobre a capacidade intelectual, emocional e cívica desses "professores", esses "docentes" agiram como pelegos e usaram o surrado artifício de se fazerem vítimas da mídia. O único resultado da violência e do vandalismo praticados foi a perda do respeito da sociedade a uma classe que é essencial à vida do Estado de S. Paulo e do país e que, reconhecidamente, não recebe salários compatíveis com sua importância. Absolutamente nada disso, porém, justifica a barbárie que esses professores fizeram na cidade de S. Paulo.

Com o subtítulo "Cobertura da mídia",  a nota do Sindicato dos Professores diz textualmente:

"Os meios de comunicação, afinados com o Governo Estadual, em vez de questionar por que o Secretário da Educação não apresenta propostas aos professores, ficam preocupados apenas em saber se houve ou não tumultos em frente à Secretaria Estadual da Educação.

Embora não tenha havido nenhuma ação deliberada de nosso sindicato, é forçoso reconhecer que diante da atitude da Secretaria Estadual da Educação, de nada oferecer à nossa categoria, os professores ficaram indignados, expressando de diversas maneiras esta indignação, demonstrando seu total descontentamento e revolta".

Lamentavelmente, não há na nota uma palavra sequer de condenação ou repúdio à barbárie, ao vandalismo e à violência dos professores manifestantes contra o prédio da Secretaria Estadual de Educação e seus ocupantes. E é a esse tipo de cidadãos que está confiada a educação de milhares de estudantes paulistas, matéria-prima do futuro do principal e mais importante Estado do país. 

Terminada essa greve, sabe-se lá quando, virá o de sempre: ameaça de nova greve se os dias parados não forem perdoados e, portanto, pagos. Reposição das aulas perdidas? Só Deus sabe quando, e como.

Vejamos as imagens. 


Manifestantes da passeata de professores em greve usam pedaços de metal para tentar invadir prédio da Secretaria Estadual de Educação de S. Paulo. (Foto: Luiz Claudio Barbosa/Código 19/Estadão Conteúdo) - Fonte: G1
Vidro de porta da Secretaria de Estado da Educação é quebrado por professores em greve em SP (Foto: Roney 
Domingos/G1) - Fonte: G1


A tentativa de invasão da Secretaria de Estado de Educação de SP, vista de dentro do prédio - (Foto: G1)

Manifestantes ligados ao APEOESP - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de S. Paulo tentam invadir a Secretária de Estado de Educação em 23/4/2015 - Vídeo: Estadão/YouTube

Veja mais vídeos da violência e do vandalismo dos professores em:

Secretaria classifica de "truculenta" tentativa de invasão a prédio em SP

Grupo de professores em greve tenta invadir Secretaria de Educação em SP

Professores em greve tentam invadir Secretaria de Educação em São Paulo

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